De bandeira eleitoral a dispensável

Publicado a
Atualizado a

Luís Figo foi a bandeira eleitoral na chegada ao poder de Florentino Pérez no Real Madrid. Em 2000, por 80 milhões de euros, Pérez contratou o português ao arqui-rival Barcelona. Após três anos em que o sucesso se manteve por perto do Santiago Bernabéu, a ineficácia desportiva do projecto desde 2003 foi a alavanca da degeneração de uma relação entre Figo e Pérez que extravazava o campo futebolístico. No entanto, no Verão passado, a renovação do contrato a Zidane (que tal como o português tinha vínculo até 2006) precipitou o afastamento entre as duas figuras pioneiras da era galáctica do Real Madrid. E, em Janeiro, a chegada do treinador Vanderlei Luxemburgo deu os últimos abanões no estatuto do português, que colaboradores próximos de Pérez garantem fora do Real Madrid antes de Agosto. O português e o treinador brasileiro desentenderam-se desde que Figo deixou de ser titular - curiosamente num jogo frente ao Barcelona - e "Luxa" entende que, desportivamente, o português não é essencial na sua equipa. Luís Figo (4/11/1972, Almada) terá que fazer as malas e, provavelmente, deixar Espanha, onde jogou 11 anos entre o Barcelona e o Real Madrid.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt