Curtas Vila do Conde apresenta as suas produções

Na sua 23.ª edição, o Curtas Vila do Conde apresentou, mais uma vez, novas zonas específicas de produções do próprio festival.
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Nos últimos anos, uma das preocupações do Curtas Vila do Conde tem sido a consolidação de uma zona específica de produções do próprio festival. A 23ª edição do certame (a decorrer até domingo, dia 12) tem estado a apresentar os resultados mais recentes dessa política de diversificação e experimentação artística.

São cinco os novos títulos, três deles gerados no contexto do Campus, plataforma de produção em que realizadores experientes trabalharam com equipas formadas por estudantes do audiovisual:

Noite Sem Distância, de Lois Patiño - sobre histórias passadas na fronteira entre Portugal e Galiza, marcadas em particular pelas práticas de contrabando. Undisclosed Recipients, de Sandro Aguilar - um retrato dos comportamentos da juventude que frequenta o festival de Paredes de Coura. A Glória de Fazer Cinema em Portugal, de Manuel Mozos - evocação dos projectos cinematográficos de José Régio, a partir de uma carta dirigida a Alberto Serpa, em 1929. Os outros dois títulos programados neste âmbito surgiram a partir de residências artísticas na Solar - Galeria de Arte Cinemática: Vila do Conde Espraiada, de Miguel Clara Vasconcelos - memórias pessoais da infância em Vila do Conde, revisitadas a partir de filmes de diversas famílias locais. Nossa Senhora da Apresentação, de Abi Feijó, Alice Guimarães, Laura Gonçalves e Daniela Duarte - filme de animação inspirado num poema neo-realista escrito por Álvaro Feijó em 1940.

A cerimónia de encerramento decorre no domingo, (17.00 horas). O festival encerra com um concerto (22.00) pela banda Lambchop, acompanhando The Dockworkers Dream, um filme de Bill Morrison construído a partir de imagens do período mudo do cinema português.

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