Cuba quer duplicar exportações da indústria biotecnológica

O grupo estatal da indústria biotecnológica e farmacêutica de Cuba, "BioCubaFarma", pretende duplicar as suas exportações nos próximos cinco anos para 5.076 milhões de dólares (3.869 milhões de euros), foi anunciado.
Publicado a
Atualizado a

Nos últimos cinco anos, as exportações nessa área representaram receitas para a ilha na ordem dos 2.779 milhões de dólares (2.118 milhões de euros), disse, esta quinta-feira, o vice-presidente do grupo "BioCubaFarma", José Luis Fernández Yero, durante o programa televisivo estatal "Mesa Redonda".

O BioCubaFarma" é formado por 38 grandes empresas do setor que agrupam 21.613 funcionários, surgindo da fusão da "Quimefa", produtora de medicamentos, e do Polo Científico da Biotecnologia.

Esta organização produz medicamentos genéricos, vacinas terapêuticas e profiláticas, biofármacos, sistemas de diagnósticos e equipamentos médicos com tecnologia de ponta, além de trabalhar designadamente no desenvolvimento das neurociências.

Destacando os resultados científicos e técnicos alcançados por Cuba que deram origem a novos produtos destinados à exportação, José Luis Fernández Yero considerou, em declarações citadas pela Efe, que há uma "crescente" visibilidade internacional e um reconhecimento importante no que diz respeito aos resultados da biotecnologia cubana.

Tanto que, sublinhou, há atualmente meia centena de produtos da biotecnologia e da indústria farmacêutica cubana a serem comercializados em mais de 50 países em todo o mundo.

A criação do "BioCubaFarma" foi aprovada no final do ano passado por Havana no âmbito das reformas que visam impulsionar o modelo económico socialista da ilha.

O grupo de empresas tem a missão de produzir e comercializar medicamentos e serviços do setor.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt