Crianças e guarda de honra dão boas-vindas a Trump em arranque de visita à China
Chefes de Estado em visita a Pequim têm geralmente uma receção discreta no aeroporto, reservando-se a pompa e circunstância para o Grande Palácio do Povo, no centro da capital chinesa.
Ao sair do avião, o líder norte-americano e a sua mulher, Melania Trump, foram recebidos por dignitários chineses e dos EUA, guarda de honra, música marcial e crianças que agitaram as bandeiras dos dois países enquanto entoavam bem-vindo.
As cerimonias de boas-vindas na China têm-se tornado cada vez mais elaboradas, desde a ascensão ao poder do Presidente chinês, Xi Jinping, cuja política externa se tem revelado mais assertiva do que a dos seus antecessores.
Mais tarde, Donald Trump e Xi Jinping tomaram chá juntos, acompanhados pelas suas mulheres.
A Cidade Proibida, um antigo complexo imperial situado no coração de Pequim, está normalmente repleto de turistas, mas hoje encontra-se vazio para receber Trump.
Os líderes das duas maiores economias do planeta terão entre hoje e quinta-feira várias reuniões, centradas em questões comerciais e no programa nuclear da Coreia do Norte.
Trump aterrou em Pequim horas após ter feito um discurso na Assembleia Nacional da Coreia do Sul, onde voltou a pressionar a China a parar de apoiar a Coreia do Norte.
Pequim é o principal aliado diplomático e parceiro comercial de Pyongyang.
A visita ocorre também numa altura de crescente tensão entre Washington e Pequim em torno de questões como o acesso ao mercado e transferência de tecnologia.
Durante a sua campanha eleitoral, Trump acusou várias vezes a China de concorrência desleal.
Antes de partir para a visita à Ásia em curso, o líder norte-americano afirmou que o défice norte-americano na balança comercial com Pequim - 347 mil milhões de dólares em 2016 - "é tão mau que dá vergonha".