Correios querem assinar parcerias com 300 efectivos

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Os CTT querem estender o seu programa de parcerias com funcionários da empresa até aos 300 contratos, devendo executar 80% deste objectivo até final de 2006, revelou ao DN o seu presidente, Carlos Horta e Costa.

O programa de parcerias entre os CTT e os seus trabalhadores que queiram tornar-se gerentes de estações dos Correios já está funcionar. Os primeiros 29 que optaram por tornar-se empresários por conta própria formalizam hoje o seu contrato com a empresa, apesar de todos eles já estarem a funcionar. Como adiantou o presidente dos CTT, o total de parcerias chegou às 40 no final de 2004, mas só foi possível ainda formalizar os contratos com 29 delas.

O programa faz parte do plano de reestruturação iniciado há cerca de um ano pelos Correios, cuja primeira fase - agenciamento de estações dos Correios a juntas de freguesia - já está concluída. Assim, para além das 200 estações agenciadas às juntas e das 300 que serão alvo das parcerias, os CTT desenvolverão o seu negócio através da rede própria, constituída por 500 estações. «Foi este o plano que traçámos e que estamos a levar a cabo, com alguma cautela», sintetizou Carlos Horta e Costa.

O programa de parceria permite aos funcionários (que os CTT considerem estar em condições de o fazer) gerirem o seu próprio negócio de serviço postal. O contrato compreende um acordo com a seguradora Fidelidade Mundial, permitindo a estas estações venderem igualmente produtos de seguros da companhia.

Ao assinarem o contrato tipo, os funcionários comprometem-se a exercer a prestação de todo o serviço prestado pelos Correios. Estes, por sua vez, ficam responsáveis pela fiscalização e garantia da prestação do serviço público dentro dos parâmetros de qualidade definidos por lei. Em caso de incumprimento, os CTT cessam automaticamente o contrato.

Os trabalhadores que se candidatarem, interrompem o seu vínculo laboral com os CTT por um período de 3 anos, beneficiando de uma licença sem vencimento. No fim deste período, podem regressar à empresa, se o desejarem. Os restantes funcionários da estação em causa podem manter o seu posto de trabalho , se o novo gerente considerar necessário. Caso contrário, serão transferidos para a estação dos Correios mais próxima. O funcionário que celebra o contrato de parceira pode também contratar novos funcionários.

O contrato de parceira integra uma conta de exploração, que compreende o pagamento de uma comissão por parte dos CTT e da Fidelidade Mundial, por cada produto vendido. Para além da seguradora, o programa de parceira poderá alargar-se a outras empresas. Os próprios gerentes poderão apresentar sugestões.

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