Conselhos para escolher e usar

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O pediatra Mário Cordeiro deixa alguns conselhos na hora de escolher a chupeta certa. Explica os cuidados de higiene e os perigos a evitar.

A chupeta deve ser substituída regularmente e estar sempre limpa. Por isso, a melhor opção pode ser ter em casa duas ou três chupetas iguais e ir alternando para o caso de perder alguma. Algumas crianças adaptam-se a um modelo específico e rejeitam outros diferentes.

Há modelos de chuchas adaptados a cada fase do crescimento do bebé. É fundamental que o tamanho seja adequado à idade da criança. Deve evitar-se um modelo com a parte circular demasiado larga para não obstruir as narinas do bebé quando chucha com intensidade.

A higiene da chupeta começa logo na altura da compra: deve escolher-se um modelo que possa ser lavado na máquina e seja fácil de limpar. Para evitar fungos, deve colocar numa solução com metade de água e metade de vinagre, durante cerca de dez minutos, todos os dias, deixando secar bem ao ar.

Se o bebé estiver a ser amamentado, deve-se optar por uma chucha parecida com a forma do mamilo. Há vários modelos de chupetas anatómicas à venda nas farmácias, parafarmácias e até supermercados. Há outros dois tipos de tetinas: em forma de gota e a chamada cereja.

Na altura de comprar uma chupeta deve optar-se por um modelo que seja uma peça única para não correr risco de se partir e de o bebé aspirar uma parte. Deve certificar-se que a tetina tem um orifício para a entrada de ar e que a zona que encosta à boca do bebé possui buracos de ventilação.

Os cordões e correntes que se vendem para prender a chucha à roupa do bebé podem magoar o pescoço da criança. Mais grave é o risco de asfixia se esta corrente se quebrar e se enrolar à volta do pescoço. Outro risco são os fungos que se podem desenvolver se a tetina não for limpa frequentemente

Lavar a chucha na boca de um adulto sempre que esta cai ao chão deve evitar-se. A boca transmite micróbios que podem prejudicar a saúde do bebé. Deve igualmente evitar-se dar açúcar, mel ou outros doces colocando-os na tetina: podem provocar cárie dentária nos futuros dentes.

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