A coligação PSD/CDS-PP quer mais trabalhadores do Estado a usufruir da ADSE e a financiar as unidades de saúde, consoante os resultados, propondo-se, tal como outros partidos, dar um médico de família a todos os portugueses..O PS pretende criar um 'simplex' da saúde, que simplifique os procedimentos relativos ao acesso e utilização do SNS, e dar aos cidadãos liberdade de escolher as unidades onde desejem ser assistidos..O BE quer aumentar o financiamento atribuído à despesa pública em saúde para 8,5% do Produto Interno Bruto (PIB) - hoje é de 5,9% - enquanto a CDU propõe o combate à privatização da saúde, privilegiando a gestão pública dos estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS)..Bloco de Esquerda (BE).- Auditorias ao funcionamento e atividade dos organismos centrais e regionais do Ministério da Saúde para conhecer a sua real situação..- Aumentar o financiamento atribuído à despesa pública em saúde para 8,5% do PIB - hoje é de 5,9%..- Eliminar as taxas moderadoras e introduzir uma taxa extraordinária de apoio à inovação cobrada anualmente sobre as vendas dos fabricantes..- Devolver ao domínio público a gestão dos hospitais, em parceria público privadas e as unidades entregues às Misericórdias..- Garantir vagas no SNS para a realização dos internados a todos os licenciados em medicina, nas faculdades portuguesas e também aos portugueses que concluem os cursos no estrangeiro..- Rejeitar a municipalização da saúde..- Reforço do financiamento do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências (SICAD) e promover programas de redução de riscos com a instalação de salas de injeção assistido em Lisboa e Porto..- Enquadramento legal dos clubes sociais de canábis..Coligação Democrática Unitária (CDU).- Combater a privatização da saúde. Gestão pública dos estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), rejeitando qualquer entrega da sua gestão a entidades privadas..- Reversão para o Estado das parcerias público-privadas no SNS (Braga, Vila Franca de Xira, Loures, Cascais e Linha Saúde 24)..- Fim do processo de transferência dos hospitais públicos para as Misericórdias e reversão dos entretanto já transferidos..- Rejeição da municipalização da saúde..- Integração de todos os 'hospitais empresa' do SNS no setor público administrativo..- Revogação das taxas moderadoras..- Garantia de médico de família para todos os utentes -- medida a concretizar num período de dois anos..- Reforço do financiamento público na área da saúde pública com o objetivo de atingir, gradualmente, a dotação de 5% do orçamento do Ministério da Saúde em 2020..- Dispensa gratuita de medicamentos para os doentes crónicos..- Reativação do Instituto da Droga e da Toxicodependência..Partido Socialista (PS).- Criação de um programa nacional de Educação para a Saúde, Literacia e Autocuidados..- Dar aos cidadãos, progressivamente, liberdade de escolher as unidades onde desejem ser assistidos..- Criação de um 'simplex' da saúde, que simplifique os procedimentos relativos ao acesso e utilização do SNS.- Até final da legislatura, criar 100 novas unidades de saúde familiar, assegurando médico de família a mais de 500 mil habitantes..- Criar um sistema integrado de gestão de acesso que facilite o acesso e a liberdade de escolha dos utentes do SNS, nomeadamente no que respeita a áreas onde a espera ainda é significativa..- Mutualização progressiva da ADSE, abrindo a sua gestão a representantes legitimamente designados pelos seus beneficiários, pensionistas e familiares..Coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP).- Reconfigurar o modelo de governação da ADSE (proteção social aos funcionários e agentes da Administração Pública), atribuindo-lhe crescente autonomia, alargando o seu âmbito a outros trabalhadores, designadamente aos que se encontram em regime de contrato individual de trabalho na Administração Pública, com regras que preservem a sua sustentabilidade..- Criar um sistema de incentivos, direcionado a premiar os melhores desempenhos..- Aprovar medidas de regulação sobre os menus escolares e sobre a disponibilização de alimentos e bebidas nos estabelecimentos da administração pública em geral..- Garantir que cada português tenha um médico de família até final de 2017..- Atingir uma quota de genéricos de três quartos, em volume do mercado, de grupos homogéneos, até ao final da legislatura..- Avançar para a construção do Hospital Lisboa Oriental, incorporando as unidades hospitalares e valências que lhe dão origem.