Comando da NATO em Oeiras desativado terça-feira
A cerimónia, onde estarão presentes o ministro da Defesa, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) e o comandante supremo das Forças Aliadas na Europa, marca a desativação formal do Comando da Aliança Atlântica, que será substituído pela STRIKFORNATO, uma força naval de reação rápida comandada por um almirante norte-americano.
A redução das estruturas e dos recursos humanos da NATO tinha sido decidida na cimeira da organização que teve lugar em Lisboa, em novembro de 2010, e o plano foi anunciado no início do verão de 2011.
Com esta reforma, vão ser encerrados vários comandos militares e agências da NATO e está prevista uma redução de pessoal, que deve passar de cerca de 13.000 para 9.000.
O Comando de Oeiras, que ao longo da história teve várias funções atribuídas pela NATO, foi inaugurado nas instalações do Reduto Gomes Freire em 1972, já no final do Estado Novo, depois de ter estado três anos em instalações provisórias em Sintra.
A decisão de instalar o COMIBERLANT em Lisboa tinha sido tomada em 1967, pelo Comité Militar da organização.
Atualmente designado "Joint Force Command Lisbon", o quartel-general de Oeiras passou por diversas transformações, promoções e despromoções, e teve designações e missões diferentes.
As últimas funções operacionais do Comando de Oeiras passaram pelo apoio à missão da NATO de combate à pirataria no Índico e de apoio à União Africana.