Colômbia quer ver-se livre dos filhos dos hipopótamos que Pablo Escobar importou ilegalmente

Índia, México e Equador poderão receber os hipopótamos, que nasceram depois de em 1984 o famoso narcotraficante ter importado de África três fêmeas e macho.
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As autoridades colombianas estão a avaliar a possibilidade de enviar para a Índia, México e Equador os 72 hipopótamos que nasceram na região central do país, como consequência da importação ilegal de três fêmeas e um macho por parte do narcotraficante Pablo Escobar em 1984.

A exportação destes animais - considerados espécie invasora - faz parte de um plano de controlo, uma vez que o número de animais na região deve continuar a aumentar se nada for feito e os biólogos alertam para a alteração do ecossistema local. Isto porque as fezes dos hipopótamos, que se reproduziram incontrolavelmente, alteram a composição dos rios próximos, o que afeta peixes, capivaras e outras espécies.

Estes animais fizeram parte do jardim zoológico que Pablo Escobar construiu ilegalmente há mais de 40 anos na sua "Hacienda Nápoles" (Fazenda Nápoles), em Puerto Triunfo, na Colômbia.

O traficante importou centenas de animais exóticos de todo o mundo. Contudo, após a sua morte em 1993, a fazenda ficou abandonada e os hipopótamos fugiram, adaptando-se rapidamente às condições favoráveis do terreno e às águas do rio Magdalena.

Agora, espera-se que 60 hipopótamos sejam exportados para a Índia, dez para o México e dois para o Equador.

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