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Co-living, cestaria, sustentabilidade: o futuro feito com estas 30 mãos
Termina nesta sexta-feira o Summer Camp, que juntou jovens, <em>designers</em> e mestres artesãos em torno da cestaria no Museu de Arte Popular, em Lisboa. Daqui nasceram várias peças de <em>design</em> contemporâneo, a partir de técnicas tradicionais portuguesas. Como a cadeira-concha para encontrar momentos de pausa entre a confusão.
A polaca Weronika Banas nunca tinha visto as peças de cestaria em vime de Fernando Nelas Pereira ou o mobiliário de bunho de Manuel Ferreira. Iany Gayo, portuguesa, já. Mas nunca tinha "falado" com estes materiais. O diálogo foi intenso e proveitoso. Estão no centro da luminosa sala do Museu de Arte Popular, em Lisboa, a testar uma espécie de ninho, feito nestas duas técnicas. Deitam-se neste refúgio que balança, que permite contemplar, parar os dias: é o resultado do trabalho que fizeram com os dois artesãos. Têm a base feita. Trabalham agora na finalização da peça, que ainda não foi batizada. "Não, ainda não temos nome", riem-se. Falam em inglês e na língua universal dos crafts, feita de gestos e materiais.