Cimeira de N.Iorque terá acelerado negociações do clima

Mais de 125 líderes mundiais reuniram-se ontem em conferência extraordinária, por iniciativa do secretário- -geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. Há sinais positivos dos Estados Unidos e da China, a três meses da COP de Lima
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Apelos dramáticos e palavras de compromisso marcaram ontem, em Nova Iorque, uma inédita Cimeira do Clima, convocada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, com o objetivo de pressionar os líderes mundiais a dar passos mais rápidos para um acordo no próximo ano, em Paris, que permita travar as alterações climáticas.

Até lá - e já não resta muito tempo - há que definir metas concretas de redução de emissões de gases com efeitos de estufa, a partir de 2020, reunir as verbas necessárias para apoiar os países em desenvolvimento (78 mil milhões de euros anuais para o Fundo Verde Climático, a partir de 2020) e um compromisso global e eficaz que todos estejam dispostos a cumprir.

A cimeira de ontem, realizada em Nova Iorque três meses antes da Conferência das Partes (COP) da Convenção das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, que decorrerá em dezembro, em Lima, no Peru, pode bem ter sido o impulso que faltava para desatar os impasses negociais que costumam marcar as cimeiras climáticas. Pelo menos, os Estados Unidos e a China, os dois mais poluidores, mas geralmente avessos a compromissos nesta área, mudaram ontem um pouco o tom dos seus discursos.

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