Cidadãos preocupados querem acordo na cimeira do clima
Para os portugueses, as alterações climáticas são um motivo de preocupação, mas também uma oportunidade de melhorar a qualidade de vida, pelo que se impõe, na sua visão, uma aposta nas energias renováveis, o corte nos subsídios aos combustíveis fósseis e o apoio à investigação em novas tecnologias de baixo carbono. Pouco confiantes, porém, nas políticas nacionais para lá chegar, acreditam que as medidas necessárias deverão ser decididas, sobretudo, à escala internacional, regional e local.
Estas são algumas das linhas fortes que caracterizam a atitude dos portugueses face à mudança climática causada pela civilização industrial. Os dados, que resultam de uma consulta pública promovida em 75 países, incluindo Portugal, pelo ministério do ambiente francês, são hoje apresentados em Lisboa pela socióloga Luísa Schmidt, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, na conferência "Como Portugal vê os desafios da COP21", no Palácio da Ajuda, às 15.00.
A consulta pública, realizada a 6 deste mês e coordenada em Portugal por Luísa Schmidt, decorreu simultaneamente nos outros 74 países e pretendeu fornecer informação de base científica sobre as alterações climáticas e auscultar os participantes (selecionados para constituírem uma amostra representativa da população de cada um dos países) sobre as políticas e medidas para o mundo lidar com o problema. Um debate inovador, num ano que será decisivo para as negociações do clima.
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