O ministério chinês da Defesa informou no seu portal oficial que foi realizada uma cerimónia numa base naval na cidade chinesa de Zhanjiang, sul do país, presidida pelo comandante da marinha Shen Jinlong..A China afirma que a base em Djibouti servirá para apoiar missões antipirataria, de manutenção da paz e assistência humanitárias em África e na Ásia ocidental. .Pequim quer também facilitar a cooperação militar e exercícios conjuntos, à medida que o Exército de Libertação Popular (nome oficial das Forças Armadas chinesas) procura expandir o seu alcance global, à altura do estatuto económico e político do país..Os Estados Unidos, Japão, França e vários outros países têm já uma presença militar no Djibouti..A participação da China em patrulhas internacionais antipirataria no Golfo de Áden, em 2008, deu à marinha do país acesso ao mediterrâneo e, em 2011, Pequim tomou a decisão inédita de enviar um dos seus mais modernos navios de guerra para evacuar 35.000 cidadãos chineses da Líbia. .Em 2015, a China destacou três navios da marinha que participavam em patrulhas antipirataria para resgatar cidadãos chineses e outros estrangeiros no Iémen..No mesmo ano, realizou os primeiros exercícios navais no mediterrâneo, em conjunto com a Rússia.