Chega escolhe Diogo Pacheco de Amorim para vice-presidente da Assembleia da República

Nome escolhido pelo partido de André Ventura "fez parte de partidos conservadores e liberais na economia" e "trabalhou com homens como Diogo Freitas de Amaral".
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André Ventura anunciou esta quinta-feira que Diogo Pacheco de Amorim é o nome escolhido pelo Chega para vice-presidente da Assembleia da República.

"O nome que foi escolhido é o de Diogo Pacheco de Amorim, um deputado eleito pelo círculo do Porto, licenciado em filosofia, fez parte de partidos conservadores e liberais na economia e foi jornalista. Tem provas dadas na vida e presença democrática. Trabalhou com homens como Diogo Freitas de Amaral. Para nós é um grande orgulho e uma honra", afirmou o líder do partido de extrema-direita.

Ventura deixou ainda críticas ao boicote anunciado pelo Partido Comunista Português ao vice-presidente indicado pelo Chega. "O regimento é muito claro: cabe aos quatro partidos mais votados indicarem um vice-presidente. O Chega é agora a terceira força política nacional e tem o direito de indicar o seu vice-presidente. O Chega conviveu com vice-presidentes bloquistas e comunistas e um presidente socialista que não tratava bem o Chega. Aceitámos democraticamente. O que temos hoje é alguns partidos a quererem boicotar um vice-presidente do Chega", frisou.

De acordo com uma notícia do semanário Expresso, publicada na terça-feira, a maioria de esquerda no parlamento poderá impedir a eleição de um vice-presidente do Chega, terceira força política durante a próxima legislatura.

O artigo 23.º do Regimento da Assembleia da República estabelece que cabe a cada um dos quatro maiores grupos parlamentares propor um dos vice-presidentes da Mesa e aos partidos com um décimo ou mais dos deputados propor pelo menos um secretário e um vice-secretário.

Nos termos do mesmo artigo, "consideram-se eleitos os candidatos que obtiverem a maioria absoluta dos votos dos deputados em efetividade de funções".

"Se algum dos candidatos não tiver sido eleito, procede-se de imediato, na mesma reunião, a novo sufrágio" para o respetivo lugar, sendo que, estando "eleitos o presidente e metade dos restantes membros da Mesa, considera-se atingido o quórum necessário ao seu funcionamento".

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