Catalunha: Vice-presidente do governo espanhol pede à 'Generalitat' para suspender a "farsa"

A vice-presidente do governo espanhol, Soraya Sáenz de Santamaría, pediu ao governo catalão ('Generalitat') para suspender a "irresponsabilidade" e a "farsa" do referendo independentista, que "nunca foi legal" e hoje ficou demonstrado que é "claramente irrealizável".
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Numa conferência de imprensa em Madrid, Sáenz de Santamaría disse que "continuar esta farsa não tem sentido e não leva a lugar algum", pelo que os dirigentes catalães "devem terminar imediatamente" com o processo de votação.

"Não houve nenhum referendo ou aparência de tal", salientou a vice-presidente, salientando que "nunca teve sentido percorrer este caminho de irracionalidade e não faz sentido insistir".

Para a responsável do governo de Madrid, os responsáveis pela situação atual são o presidente da 'Generalitat', Carles Puigdemont, o seu vice-presidente, Oriol Junqueras, o presidente do parlamento, Carme Forcadell, e todos aqueles que promoveram o referendo ilegal.

Estes dirigentes comportaram-se com uma "irresponsabilidade absoluta" e tentaram invalidar a decisão de tribunais do sistema democrático, como o caso do Tribunal Constitucional ou o supremo catalão.

"O senhor Puigdemont tem de viver com a democracia, ele nunca entendeu", disse a ministra da Presidência e as Administrações Territoriais, que acusa o presidente da 'Generalitat' de impor as suas "ambições pessoais e políticas" como "a única lei de Catalunha".

Saenz de Santamaria também defendeu o trabalho da Guardia Civil e da Polícia Nacional, que agiram "profissionalmente, de forma proporcional", já que o propósito de suas ações não eram pessoas, mas o material eleitoral.

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