Caso Joana: Ordem dos Advogados arquiva queixa por alegadas ilegalidades de Aragão Correia
Lisboa, 08 Dez (Lusa) - O Conselho de Deontologia da Madeira da Ordem dos Advogados determinou o arquivamento do processo disciplinar instaurado - após queixa de Gonçalo Amaral - contra Aragão Correia, advogado de Leonor Cipriano, pela alegada prática de ilegalidades no âmbito do "caso Joana".
Gonçalo Amaral, ex-inspector da Polícia Judiciária (PJ), alegou na queixa apresentada ao Conselho de Deontologia pelo advogado António Cabrita que Marcos Aragão Correia teve diversos procedimentos considerados ilegais na defesa da mãe de Joana, criança desaparecida em 2004, na aldeia de Figueira, Portimão.
Entre outros actos, o ex-coordenador do Departamento de Investigação Criminal da PJ de Portimão acusou Aragão Correia de ter falado com Leonor Cipriano na prisão sem autorização do então advogado da mãe de Joana, João Grade dos Santos, antes do julgamento de cinco actuais e ex-inspectores da PJ.