Carromero ficou sem carta de condução
Desde março de 2011, Carromero tinha acumulado 45 multas de trânsito. No momento do acidente a 22 de julho, a carta de condução do jovem político não tinha pontos devido às infrações cometidas, o que o impedia de conduzir. Ontem o seu nome apareceu entre a lista de condutores com carta anulada, com efeito imediato.
A Direção Geral de Viação espanhola deu 10 dias a todos os condutores que constavam na lista para contestar a decisão. Devido a todas as multas acumuladas Carromero tinha já pago 3 700 euros e devia ter participado num curso de consciencialização e reeducação, de 24 horas e ter-se submetido a um novo exame de condução.
A 18 de maio o Diário Oficial da Comunidade de Madrid tinha já publicado um texto com o recorde de perda de vigência para conduzir de um grande número de pessoas. Lista na qual se incluía Angél Carromero. Esse foi o primeiro aviso para os condutores regularizarem a situação e não perderem as suas cartas de condução.
O político incorre numa pena de prisão que pode ir até 15 anos, entre Cuba e Espanha. Carromero conduzia o carro que se despistou contra uma árvora e matou os opositores cubanos. Jens Aron Modig, líder da juventude dos democratas-cristãos suecos, também estava no carro e já regresso ao seu país, a Suécia.