Canal Odisseia “sem papas na língua”
Para celebrar o Dia Europeu das Línguas, assinalado a 26 de Setembro, o Odisseia exibe “Sem Papas na Língua”, um especial de programação composto por quatro documentários que retratam a origem, a diversidade e a complexidade linguística, com exibição a partir de dia 19 de Setembro, sempre às 22.00.
Ao longo de mais de quatro horas de programação, em estreia exclusiva, os telespectadores do Odisseia são convidados a conhecer nos sábados, dia 19 e 26, e nos domingos 20 e 27, às 22.00, o mundo da linguagem, dos códigos e das línguas em extinção.
Por que razão e desde quando o ser humano pode falar? Que requisitos são imprescindíveis para estabelecer a comunicação? Esta é uma característica intrínseca à espécie humana? O Odisseia responde a estas e a muitas outras questões no documentário “Do Grito à Fala” que no dia 19 dá início a este especial.
No domingo, 20 de Setembro, o Odisseia exibe o documentário “Códigos Impossíveis”, convidando os telespectadores a conhecer o mundo da linguagem de códigos, revelando as suas origens remotas, as tipologias, como podem ser decifradas, graças à aplicação de métodos científicos avançados ou se, pelo contrário, existem eternos códigos secretos impossíveis de interpretar.
“Vozes do El-Sayed”, com exibição dia 26, retrata a história de um povo beduíno que reside no deserto israelita de Negev e que tem a particularidade de concentrar a maior percentagem de surdos do mundo. Neste povo onde a língua gestual é o método de comunicação por excelência, existe um indígena que decidiu submeter o seu filho Muhammad a uma intervenção que irá acabar com a sua surdez, uma prática pouco comum que tem como objectivo dar a esta criança um futuro sem limitações.
No mundo fala-se mais de sete mil línguas, mas a cada duas semanas vai-se perdendo uma delas. Esta é uma realidade curiosa, abordada no documentário de encerramento “Línguas em Extinção”, que acompanha no dia 27 de Setembro, os linguistas David Harrison e Gregory Anderson numa viagem pelo mundo para chegar aos raros conversadores que, ainda hoje, usam línguas nativas minoritárias, um símbolo de identidade, de tradição e de história que deveria ser preservado.