Câmara do Fundão requalifica e cria mais lotes na zona industrial

A Câmara do Fundão vai avançar com obras de requalificação da zona industrial da cidade, numa empreitada que inclui a constituição de 15 novos lotes e que implica um investimento de cerca de 900 mil euros.
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O concurso público para a empreitada já está a decorrer, sendo que o objetivo é avançar com os trabalhos ainda este ano, segundo especificou à agência Lusa o presidente deste município do distrito de Castelo Branco, Paulo Fernandes.

O autarca adiantou que a obra se enquadra numa candidatura já aprovada no âmbito do Portugal 2020 e que contará com financiamento de 85%.

"O objetivo é o de requalificarmos o espaço e, simultaneamente, constituiremos 15 novos lotes numa área que está dentro do atual perímetro da zona industrial, mas que ainda não tinha sido loteada", afirmou, especificando que os lotes em causa terão diferentes áreas, a partir de mil metros quadrados.

Segundo referiu, a requalificação engloba várias vertentes, nomeadamente a melhoria da rede de água e saneamento, da rede elétrica e de telecomunicações com instalação de fibra ótica.

A intervenção também inclui a requalificação de passeios e áreas de mobilidade pedonal, bem como a melhoria de sinalética e de condições de segurança rodoviária.

"Esta é uma obra que dará um grande impulso à requalificação que já temos vindo a fazer da zona industrial, dando assim melhores condições para que as empresas possam desenvolver e fazer crescer a sua atividade".

O autarca acrescentou que a criação dos novos lotes deverá, por seu turno, constituir-se como um fator de captação empresarial, geração de riqueza e de criação de empregos.

"A nossa expectativa é a de que esta operação possa vir a contribuir para criar pelo menos 150 postos de trabalho, isto nos próximos anos", disse, referindo que há empresas interessadas em fixar-se nestes lotes e que até já há investimentos em curso, como é o caso da Central de Biomassa do Fundão.

Paulo Fernandes especificou ainda que esta candidatura também considerou elegível a construção do novo nó de ligação da zona industrial para o outro lado da A23, numa operação que ainda não tem dotação orçamental e que só avançará numa segunda fase, mas que permitirá criar condições para o que possa vir a ser a expansão estratégica da zona industrial para o outro lado da autoestrada.

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