Câmara do Fundão comparticipa com 300 mil euros Centro de Biotecnologia de Plantas

A Câmara do Fundão vai assegurar a componente de autofinanciamento para a criação do Centro de Biotecnologia de Plantas da Beira Interior, projeto considerado "estratégico" para toda a região, disse hoje o presidente do município, Paulo Fernandes.
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"Achamos que cada vez mais os municípios têm de se afirmar em termos da criação de valor acrescentado, designadamente através das componentes da investigação e inovação. Como tal, o município do Fundão posiciona-se como investidor naquilo que considera que poderá ser um projeto estratégico para toda a região", disse o autarca à agência Lusa.

A Câmara vai assegurar um total de 300 mil euros.

O Centro de Biotecnologia de Plantas da Beira Interior, que terá a componente experimental no concelho do Fundão, deve desenvolver investigação aplicada na produção de plantas com valor energético, nomeadamente na vertente frutícola, uma das principais fileiras de atividade na região.

Paulo Fernandes considerou que este centro será uma "mais-valia" para os produtores da região, já que a futura estrutura deverá encontrar soluções que permitam melhorar as plantas para que se possam "produzir mais e melhores frutos".

"Sendo esta uma região excecional em termos agrícolas e frutícolas, era absolutamente vital que tivéssemos um centro de investigação de biotecnologia que pudesse dar respostas aos nossos produtores", sublinhou o autarca.

O projeto, que também engloba a área da biomassa e das plantas aromáticas e medicinais, deverá avançar através de uma candidatura que foi apresentada em parceria com o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) e com a Universidade da Beira Interior, instituições que assinaram na terça-feira um protocolo de cooperação para esse fim.

O resultado da candidatura, num valor global superior a dois milhões de euros cofinanciado em 85%, deverá ser conhecido em fevereiro. Caso a mesma seja aprovada, o Centro de Biotecnologia da Beira Interior avançará "imediatamente".

A componente laboratorial será desenvolvida na Escola Agrária do IPCB e a componente experimental ficará instalada no parque agroalimentar da Soalheira (Fundão).

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