Caixa Económica Montepio garante não ter previstas rescisões de contratos

A Caixa Económica Montepio Geral garante que não tem prevista a rescisão de contratos de trabalho, depois de ter cancelado o pedido de empresa em reestruturação, que implicava uma redução de mais de 100 trabalhadores.
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\tSegundo fonte oficial da Caixa Económica Montepio Geral, depois de retirado o pedido de estatuto de empresa em recuperação, dada "a assinatura do Acordo de Empresa com os sindicatos no final de 2016" [...] deixaram de estar em cima da mesa as condições agregadas ao pedido referido, como a possibilidade de redução de 120 postos de trabalho", sem que exista outro processo em curso.

\t"Não temos, atualmente, nenhum processo específico ou extraordinário de rescisão de contratos de trabalho", disse a mesma fonte à Lusa.

\tO esclarecimento surge depois de na quinta-feira, o Ministério da Economia ter confirmado à Lusa que o Montepio tinha retirado o pedido de empresa em reestruturação, depois da notícia ter sido avançada pelo 'site' Eco e pela TSF.

\tEm outubro do ano passado, o banco mutualista tinha pedido o estatuto de empresa em reestruturação, que justificou com a necessidade de "libertar quota" para 120 pessoas para garantir que todos os trabalhadores que saíssem, em rescisões por mútuo acordo, tivessem acesso ao subsídio de desemprego.

\tO Montepio estava então em negociações com os sindicatos para um novo acordo de empresa, com o objetivo de reduzir os custos nos próximos anos, e fonte sindical indicou na altura que o pedido do estatuto de empresa em reestruturação era também uma forma de o Montepio pressionar um entendimento.

\tA Caixa Económica Montepio Geral tem vindo, nos últimos anos, a vender ativos e a emagrecer a estrutura (agências e trabalhadores) com o objetivo de melhorar a solidez da instituição e reduzir gastos.

\tA Caixa Económica Montepio Geral registou um prejuízo de 86,5 milhões de euros no ano passado, uma melhoria face ao prejuízo de 243 milhões de euros em 2015.

\tAinda em 2016, o banco reduziu o quadro de pessoal em 443 trabalhadores e encerrou 94 agências, tendo no final do ano 3.588 trabalhadores e 327 agências bancárias.

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