C-130 já está na Líbia para trazer portugueses

O avião da força aérea portuguesa opera a partir "de uma base da NATO em Itália", que António Braga não quis revelar, justificando que estas são "operações com uma certa complexidade". "Operar como voo humanitário, com um aparelho da força aérea, que voa sob referência NATO dá mais garantias de poder ultrapassar as dificuldades. Nestas condições, tem sido viável noutras situações, mas esta é mais complexa", referiu António Braga em conferência de imprensa, no Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa.

O avião terá aterrado a meio da tarde no aeroporto de Tripoli, onde "se encontram pelo menos 50 portugueses, que poderão ser mais já que a situação vai evoluindo", adiantou o secretário de Estado.

António Braga adiantou que o Hércules C-130 "tentará depois chegar a [cidade

A maioria destes portugueses que estão em Benghazi poderão ainda sair através de um avião fretado por uma empresa brasileira, que está a tentar retirar dali trabalhadores seus, incluindo portugueses, mas que até agora também não conseguiu autorizações para sobrevoar e aterrar.

Além dos portugueses, o avião da Força Aérea Portuguesa vai retirar também cidadãos da União Europeia do país.