Brasil distingue hoje o escritor moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa
O embaixador brasileiro no país vai entregar a distinção durante uma cerimónia no Centro Cultural Brasil-Moçambique, em Maputo.
A insígnia reconhece 30 anos de carreira literária, desde a publicação de Ualalapi, em 1987, considerado o primeiro romance histórico moçambicano, escreve a associação.
A obra narra o declínio de Ngungunhane, imperador de Gaza, região do sul de Moçambique, capturado pelos portugueses em 1895.
"A valorização da tradição e a fundamentação do tratamento historiográfico da figura de Ngungunhane, a partir dos dados da oralidade, interliga-se estruturalmente com a presença, explícita nuns casos e implícita noutros, de modelos literários ocidentais", acrescenta.
Ungulani Ba Ka Khosa, pseudónimo de Francisco Esaú Cossa, lançou este ano um novo livro sobre a vida do imperador, intitulado "Gungunhana" à qual junta a história ficcionada das mulheres que o acompanharam no exílio, em Portugal.