Brasil admite entrada na OPEP

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A descoberta no Brasil de uma reserva de petróleo que pode vir a debitar oito mil milhões de barris por dia - na qual a portuguesa Galp tem uma participação de 10% - pode levar o país a entrar no grupo dos principais exportações - a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). Essa é a convicção do presidente brasileiro, Lula da Silva, embora essa entrada só deva acontecer dentro de cinco ou seis anos, quando o poço Tupi Sul começar a produzir.

À margem da Cimeira Ibero-Americana, que terminou ontem em Santiago, do Chile, Lula da Silva - que foi apelidado de "magnata do petróleo" por Hugo Chávez -, citado pela Folha Online, prometeu: "Logo logo, o Brasil vai participar na OPEP e obviamente vamos brigar um pouco para que baixem o preço do petróleo, porque é uma das contribuições que os países ricos podem dar".

A acontecer, o Brasil será o terceiro país latino-americano a entrar na OPEP, depois da Venezuela e o Equador (vai entrar este mês). A OPEP representa 40% da produção mundial, sendo decisivos para a fixação dos preços os seus níveis de produção. |

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