Benfica confirma 'doping' em jogador de râguebi
Paulo Barata, jogador de râguebi do Benfica, acusou o mascarante sinasteride numa análise antidoping efectuada a 7 de Janeiro, substância que foi confirmada pela contra-análise realizada a 30 de Janeiro, de acordo com o Laboratório de Análises e Dopagem (LAD).
"Nós confirmamos o controlo positivo, já recebemos a nota de culpa, fizemos as nossas alegações e estamos a aguardar a decisão do Conselho de Disciplina", disse ao DN Fernando Tavares, vice-presidente para as modalidades do Benfica.
O dirigente esclareceu ainda que "o râguebi é uma modalidade amadora e quem o pratica pode ter menos informação" sobre a utilização das substâncias proibidas.
Fernando Tavares frisou também que "não se pode tirar qualquer tipo de ilações" sobre a relação deste caso com o do capitão do basquetebol do Benfica, António Tavares (ver caixa). O vice-presidente benfiquista recordou que "o jogador foi controlado internacionalmente quando estava ao serviço da selecção, tendo comunicado que tomava esse medicamento e não teve qualquer problema".
Fernando Tavares acrescentou: "Só lamento que funcionários públicos, que fazem parte de instituições públicas, prestem declarações à Comunicação Social sobre matéria sigilosa", numa alusão ao director do LAD, Luís Horta, que revelou ontem o caso à agência Lusa.
Luís Horta afirmou que Paulo Barata "não solicitou autorização para o recurso à terapêutica".
Paulo Barata, tem 33 anos, é professor de Educação Física e toma o medicamento para queda do cabelo há vários anos. O jogador foi controlado a 7 de Janeiro, após a vitória do Benfica frente ao Técnico (31-16), da 4.ª jornada do nacional. *Com CL