BCP volta a colocar PSI-20 em máximos

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Num dia feriado nos EUA, o maior destaque da sessão de ontem em Lisboa foi o forte volume de negócios: movimentaram-se mais de 500 milhões de títulos, com os investidores indiferentes à menor liquidez verificada no resto da Europa.

O catalisador da valorização de 0,84% do PSI-20 foi, mais uma vez, o BCP. O banco mantém, assim, a influência sobre o índice que tem marcado os últimos meses no mercado português. A tensão no seio do BCP continua alta, com os accionistas a posicionarem-se no capital, reforçando as suas participações de modo a chegar à assembleia geral de 6 de Agosto de forma a desequilibrar a balança em favor um dos dois rostos principais do banco: Paulo Teixeira Pinto ou Jorge Jardim Gonçalves.

O índice - graças ao BCP, mas também aos outros dois bancos, BPI e BES, que subiram cada um mais de 1% - renovou o seu máximo desde Março de 2000, já muito perto da barreira psicológica dos 13 500 pontos. Os dois rivais do BCP cotados no Euronext Lisboa parecem estar a beneficiar, de acordo com as opções dos investidores nos últimos dias, com as eventuais consequências do conflito na gestão do banco.

As outras influências positivas sobre o índice foram a EDP - que ganhou 0,5% - e a Portucel (+2%), Soares da Costa, Cofina e Impresa (todas a subir mais de 1%).

Pela negativa, destaque para a PT e Galp, ambas com desvalorizações ligeiras (-0,1%, cada).

No resto da Europa, a sessão foi pouco líquida, o que ajuda a explicar que os índices tenham atingido o seu valor mais alto em duas semanas. Para tal, bastou o movimento de compras registado em alguns sectores onde se registaram fusões e aquisições. |

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