"O BCP não será parte, por sua iniciativa, de nenhum processo de consolidação", afirmou Carlos Santos Ferreira, à entrada da Conferência Millennium..Falando aos jornalistas, o presidente do BCP considera que os recentes apelos a possíveis fusões no sector bancário têm como principais visados os pequenos bancos. Ao dizer que o BCP não será parte activa em nenhuma fusão, o banqueiro afasta igualmente qualquer possível regresso a debate do tema da sua fusão com o BPI, hipótese igualmente afastada por Fernando Ulrich, presidente do BPI, esta semana..Carlos Santos Ferreira voltou a rejeitar também um possível interesse da sua instituição pela compra do BPN (ver página 16)..Confrontado com a presença de equipas permanentes de supervisão do Banco de Portugal nas instalações do BCP, o seu presidente classificou o facto como "muito normal". O DN noticiou esta semana que o BCP e o BES foram os dois primeiros bancos a serem alvo do reforço das acções de supervisão do banco central.."É uma atitude perfeitamente normal, uma vez que são os dois únicos bancos portugueses que já aceitaram calcular o seu capital com os métodos mais avançados do Basileia II", referiu.