Barça deu sete, Bayern cinco: começou a liga das goleadas

Arsenal empatou 1-1 em casa do Paris SG, esta terça-feira, no arranque da Liga dos Campeões, mas o dia ficou marcado pelas goleadas do Barcelona ao Celtic (7-0) e do Bayern ao Rostov (5-0)
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Foi a maior vitória de sempre do Barcelona na Liga dos Campeões e a pior derrota europeia da história do Celtic. Um 7-0 em Camp Nou (com hat trick de Messi, bis de Luis Suárez e contributo de Neymar e de Iniesta) marcou esta terça-feira a jornada inaugural da edição 2016/17 da "liga milionária", uma competição que é também a "liga das goleadas".

O desequilíbrio entre os principais colossos do futebol europeu e as equipas dos países periféricos nota-se cada vez mais na fase de grupos da Champions League. Rendeu 15 goleadas em 2011/12, 17 em 2012/13, 25 em 2013/14, 20 em 2014/15 e 18 em 2015/16. E esta época vai pelo mesmo caminho: se o Barça deu sete ao Celtic, o Bayern Munique deu 5-0 ao Rostov (durante largos minutos as duas equipas pareciam numa competição taco-a-taco pelo resultado mais desnivelado da noite).

O 7-0 da Catalunha foi o único encontro do Grupo C realizado na terça-feira - já que a partida entre Manchester City e Borussia Mönchengladbach, foi adiada para quarta-feira, às 19.45, devido ao forte temporal (trovoadas e chuva forte) que atingiu o Etihad Stadium, na cidade do norte de Inglaterra. E o encontro entre Barcelona e Celtic podia ter assumido contornos completamente diferentes, se Marc-André ter Stegen não tivesse defendido um penálti de Moussa Dembele (24"), após ter derrubado o avançado francês na área.

Então, os blaugrana só venciam por 1-0 (Messi marcara logo aos 3"). Contudo, após o susto, a equipa de André Gomes (que jogou os 90 minutos) lançou-se para uma goleada histórica: a maior alguma vez sofrida na Liga dos Campeões por um clube que já tivesse sido campeã europeia (longe vão os tempos dos lions do Celtic, vencedores da final de 1967, em Lisboa...).

O Rostov tem muitíssimo menos história na Champions (estreou-se ontem na competição) mas teve um batismo cruel: foi esmagado em Munique, perante o Bayern, que ainda não sofreu golos esta época. Faturaram Lewandowski, Müller, Kimmich (por duas vezes) e Bernat. E Renato Sanches jogou os últimos 20 minutos na equipa bávara. Para o mesmo grupo (o D), e também com contributo português (Tiago jogou 30 minutos), o Atlético de Madrid foi vencer 0-1 ao terreno do PSV Eindhoven: marcou Saúl Ñiguez (43"), antes de Andrés Guardado desperdiçar uma chance para empatar, de penálti (45").

No outro jogo do grupo do Benfica, viu-se uma vitória forasteira, por margem tangencial (1-2): Arkadiusz Milik bisou (36" e 45") e assegurou a reviravolta do Nápoles no campo do Dínamo de Kiev, que se adiantara por Garmash (26"). E, no A, palco do primeiro golo desta edição da prova (Edinson Cavani, logo ao minuto 1 do Paris SG-Arsenal) ficou tudo empatado. Alexis Sánchez confirmou o equilíbrio entre franceses e ingleses (1-1, aos 78"), com ambos a acabarem com dez (expulsões de Giroud e Verratti, por acumulação de amarelos). E, na Suíça, registou-se outro 1-1, entre Basileia e Ludogorets (golos de Cafú, para os búlgaros. e Steffen, para os suíços). Há dois anos, a equipa de Razgrad tinha perdido no St. Jakob Park por 4-0: afinal, a tendência de goleada nem sempre se confirma.

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