Banco Caixa Económica Federal vai devolver 690 ME ao Tesouro brasileiro
Segundo Paulo Guedes, a medida irá reverter movimentações financeiras feitas pelo Governo da ex-Presidente Dilma Rousseff, que capitalizou os bancos públicos do país com empréstimos que foram considerados manobras fiscais ilegais, popularmente conhecidas pelo nome de "pedaladas fiscais".
Estas manobras fiscais foram o argumento central do processo que motivou a destituição de Dilma Rousseff em 2016.
"Durante a campanha [presidencial de Jair Bolsonaro] falámos que íamos 'despedalar' os bancos públicos. Houve muitos empréstimos da União [Governo central] aos bancos públicos, que cometeram excessos", declarou Paulo Guedes.
O ministro da Economia adiantou que a devolução do dinheiro terá um impacto positivo na dívida pública do país.
Já o presidente da Caixa Económica Federal, Pedro Guimarães, explicou que o banco deve devolver mais 17 mil milhões de reais (3,9 mil milhões de euros) até o fim do ano, totalizando 20 mil milhões de reais (4,6 mil milhões de euros) aos cofres públicos brasileiros.
O anúncio foi feito após uma reunião entre o ministro da Economia e os presidentes da Caixa Económica Federal, do Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES), Joaquim Levy, e do Banco do Brasil, Rubem Novaes, que decorreu em Brasília, capital do país.