Assassino de criança diz que sentiu desejo de matar

Pedro Hernández confessou ter morto Etan Patz em 1979. A justificação foi que sentiu desejo de matar ao ver o menino de seis anos à espera do autocarro escolar sozinho.
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A 25 de Maio de 1979, Pedro Hernández (agora com 51 anos) estava na sua "bodega", onde vendia produtos mexicanos, quando viu Etan Patz na paragem do autocarro escolar. Era a primeira vez que o via sozinho, pois o habitual era estar com a mãe ou com a babysitter. Hernández atraiu Etan para a sua "bodega" oferecendo-lhe uma bebida. Naquele local, estragulou-o. Colocou o corpo numa caixa, tapado, e abandonou-o no lixo junto a um prédio perto do local.

Esta foi a confissão de Hernández, segundo o New York Post, que parece colocar um ponto final na incerteza dos pais de Etan Patz, que nunca deixaram de procurar o filho desde o dia em que, pela primeira vez, cederam ao pedido do filho em deixá-lo ir sozinho até à paragem do autocarro escolar, que ficava a dois quarteirões da casa da família, em Manhattan.

Durante o interrogatório, a polícia insistiu na pergunta: porquê? Hernández, sempre a chorar, respondeu: "Não sei, não sei." Mas o New York Post avança que um polícia afirmou que o suspeito disse que sentiu o desejo de matar.

Hernández sofre de cancro. É casado e tem uma filha adolescente. Enquanto aguarda o decorrer do processo judicial, o suspeito está sob vigilância especial, para evitar que se suicide.

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