As principais medidas de Frederico Varandas para o Sporting
Sob o lema "Unir o Sporting", Frederico Varandas apresentou um programa de candidatura assente em oito pilares, que vão desde o futebol às finanças, do ecletismo ao património, passando pela relação com os sócios, o papel dos núcleos, bem como a valorização da marca e do património. E acrescentou-lhe um princípio ético fundamental - zero suspeição - que quer ver aplicado não só ao clube de Alvalade como a todo o edifício do futebol português.
O DN deixa-lhe aqui uma lista com as principais propostas
- No futebol, montar uma estrutura vencedora, com uma equipa coesa e coordenada, reportando diretamente ao presidente através de três interlocutores qualificados: team manager, head scout e o treinador da equipa de futebol profissional;
- Coordenação entre equipa de scouting e equipa técnica para a definição de uma política de contratações rigorosa;
- Departamento de scouting ao nível dos melhores do mundo, liderado por um head scout originário do mundo do futebol, já identificado... com uma equipa de olheiros profissionais distribuída de acordo com os mercados de maior potencial;
- Dotar o separtamento médico da valência da monitorização do treino;
- Adaptação da Academia à realidade do atual futebol do Sporting Clube de Portugal, promovendo a implantação de dois campos de futebol relvados para treino (e balneários de apoio), renovando os sintéticos (onde os nossos juniores têm treinado com grandes dificuldades) e melhorando as condições do ginásio da formação;
- Estrutura técnica na Academia assente numa coordenação técnica com uma ideia clara de futebol e que transmita um modelo "Sporting" transversal a todos os escalões;
- Estabelecer um modelo de formação também ao nível dos técnicos e olheiros;
- Rede de recrutamento nacional, liderada por um responsável técnico, assessorado por coordenadores regionais, em particular nas regiões de maior densidade populacional (Grande Lisboa, Grande Porto, Setúbal, Braga);
- Em relação às modalidades, manter a aposta e o investimento em todas elas, aumentando a sua competitividade e desenvolvendo projetos de formação sustentados;
- Criação de uma estrutura própria para as modalidades, liderada por um "homem da casa";
- Criação de novas modalidades, como o regresso do basquetebol e aposta em modalidades que estejam em rápido crescimento como o padel;
- Criação de um centro de alto rendimento de atletismo, com o nome de Professor Moniz Pereira, em parceria com instituição especializada;
- Criação de uma academia das modalidades com um modelo de formação semelhante ao da Academia de Alcochete;
- Chegar aos 200 mil sócios até 2019;
- Permitir que os sócios espalhados por todo o país possam exercer os seus direitos de voto também nos núcleos;
- A nível financeiro, garantir que o Sporting Clube de Portugal mantém a maioria do capital social da Sporting SAD, assegurando a recompra das VMOC dentro de um quadro negocial que assegure um efetivo controlo dessa maioria;
- Renegociar a dívida bancária consolidada, mantendo a receita de quotização fora do pacote de garantias do passivo financeiro;
- Negociação do naming do estádio e da Academia, associando o Sporting Clube de Portugal a parceiros de referência mas mantendo a identidade;
- Em sede da Liga, propor uma regulamentação clara para os empréstimos entre clubes da mesma competição profissional, mantendo um rigoroso controlo das possíveis situações de fraude, e regulamentar o acesso aos diálogos mantidos entre os árbitros de campo e o videoárbitro;
- Sobre os rivais: manter um relacionamento profissional com todos os adversários na defesa dos interesses do clube, estabelecendo sempre como limite os valores pelos quais se deve bater o Sporting Clube de Portugal e integral respeito da regulamentação desportiva;
- Em relação à arbitragem: numa lógica de separação de poderes e de responsabilização, promover e defender a profissionalização dos árbitros, lutando por uma arbitragem livre, independente, isenta, imparcial e estruturada num organismo autónomo, à margem de quaisquer influências, que não tenha qualquer dependência hierárquica ou orgânica relativamente à Federação ou a qualquer órgão desta;
- Sobre os observadores: tomar a iniciativa de regulamentar no sentido da publicitação dos relatórios dos observadores dos árbitros, para que seja possível identificar de forma objetiva a qualidade do processo de avaliação, bem como validar os critérios de avaliação e progressão dos árbitros.
Leia aqui o programa completo da lista presidida por Frederico Varandas.
Conselho diretivo: Frederico Varandas (presidente); Francisco Zenha (vice-presidente); Pedro Lencastre (vice-presidente); João Sampaio (vice-presidente); Maria Serrano Sancho (vice-presidente); Filipe Osório de Castro (vice-presidente); Pedro Luciano Silveira (vogal); Francisco Rodrigues dos Santos (vogal); Miguel Afonso (vogal); Miguel Nogueira Leite (vogal); Rahim Ahamad (vogal); Alexandre Ferreira (suplente); André Bernardo (suplente); André Cymbron (suplente).
Mesa da assembleia geral: Rogério Alves (presidente); João Palma (vice-presidente); José Manuel Tomé Carvalho (secretário); Pedro Almeida Cabral (secretário); José Costa Pinto (secretário); Maria de Lurdes Mealha (secretária suplente); Miguel Vinagre (secretário suplente); Ana Rita Cunha Calvão (secretária suplente).
Conselho fiscal e disciplinar: Joaquim Baltazar Pinto (presidente); João Teives (vice-presidente); Pires Mateus (membro efetivo); José Pedro Fezas Vital (membro efetivo); Bernardo Foios Simões (membro efetivo); Pedro do Ó Ramos (membro efetivo); Pedro Cabral Nunes (membro efetivo); Vasco Matos (membro suplente); Paulo Gorjão (membro suplente); Sara Araújo Sequeira (membro suplente).