As polémicas do 'Counter-Strike'
O Counter-Strike tem milhões de adeptos em todo o mundo. A violência neste jogo de vídeo levou o Brasil a proibir a sua venda, considerando--o uma ameaça à segurança pública, e o mesmo pode acontecer na Alemanha, após a revelação de que um jovem assassino era fã do jogo.
Uma jovem sueca de 17 anos, membro de uma equipa de Counter-Strike, resolveu abandonar a escola para se dedicar mais ao jogo. Sophie Regnér, membro da equipa de Counter-Strike Pink Zinic, vai deixar de estudar para se dedicar exclusivamente ao jogo. Sophie afirma que passar as noites a jogar prejudicava a sua concentração durante o dia, preferindo investir na preparação para um torneio.
No Brasil, a venda do jogo foi proibida em 2008. O juiz responsável pela medida alegou que Counter-Strike é um "estímulo à subversão da ordem social, atentando contra o Estado democrático e de direito e contra a segurança pública". Na versão brasileira, os jogadores podiam assumir o papel de um polícia ou de traficante de droga, com as favelas do Rio de Janeiro como pano de fundo.
Na Alemanha, o Parlamento está a considerar proibir a produção e distribuição de jogos de vídeo violentos, entre eles o Counter-Strike. O Governo alemão já baniu títulos como Gears of War e Dead Rising , mas está a estudar alargar a medida depois de ter sido noticiado que o atirador de 17 anos que matou 15 pessoas em Março passado era fã deste polémico jogo e também do Far Cry 2.
O Counter-Strike surgiu como evolução de outro jogo, o Half-Life, no final da década de 90. Os jogadores assumem um papel e trabalham em equipa para derrotar os adversários (forças antiterroristas contra terroristas, por exemplo). Para vencer é preciso eliminar os adversários, o que envolve muitas missões e tácticas. Tem milhões de adeptos, que realizam entre si campeonatos internacionais.