As Obras de Misericórdia

Em 2015, o Papa Francisco publicou a sua Bula <i>Misericordiae Vultus, </i>um documento em que se postula a Proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, ou seja, recorda a importância das obras de misericórdia na fé cristã.
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Seguindo os valores da Igreja Católica, as obras de misericórdia são ações caridosas em relação ao próximo, nas suas necessidades de corpo e espírito. Por isso, estas estão dividas entre obras espirituais e obras corporais. Instruir, aconselhar, consolar, confortar, são obras de misericórdia espirituais, como também o são perdoar e sofrer com paciência. As obras de misericórdia corporais consistem especialmente em dar de comer a quem tem fome, albergar quem não tem teto, vestir os nus, visitar os doentes e os presos, assim como sepultar os mortos.

As obras de misericórdia corporais, na sua maioria, surgem de uma lista feita por Jesus Cristo na sua descrição do Juízo Final. Já a lista das obras de misericórdia espirituais foi elaborada pela Igreja, a partir de textos que se encontram ao longo da Bíblia, assim como de atitudes e ensinamentos de Jesus: o perdão, a correção fraterna, o consolo, suportar o sofrimento, entre outros.

Obras de misericórdia, quais e quantas são

As sete espirituais são as seguintes, a saber:

A primeira é ensinar os simples.
A segunda é dar bom conselho a quem o pede.
A terceira é corrigir com caridade os que erram.
A quarta é consolar os tristes desconsolados.
A quinta é perdoar a quem nos errou.
A sexta é sofrer as injúrias com paciência.
A sétima é rogar a Deus pelos vivos e pelos mortos.

E as sete corporais são:

A primeira é libertar cativos e visitar os presos.
A segunda é curar os enfermos.
A terceira é cobrir os nus.
A quarta é dar de comer aos famintos.
A quinta é dar de beber aos que têm sede.
A sexta é dar pousada aos peregrinos e pobres.
A sétima é enterrar os finados.

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