As frases mais célebres do cinema

Que filme termina com a frase "Ninguém é perfeito"? E qual o actor que se imortalizou com a pergunta "Estás a falar comigo?" Todos os cinéfilos sabem
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Algumas das frases mais extraordinárias do cinema passaram à linguagem comum, o que é uma outra forma de confirmar a perenidade dos filmes. Lembramo-nos sem dificuldade de várias delas. Umas são simples interjeições, outras aludem a um nome - e há também autênticas pérolas de sabedoria, algumas com carga irónica, outras bastante mais sérias.

"Rosebud", a frase-chave pronunciada por Charles Foster Kane (Orson Welles) antes de morrer em O Mundo a Seus Pés (Welles, 1941), é uma delas. Tão marcante como esta: "Francamente, minha querida, estou-me nas tintas", atirada por Rhett Butler (Clark Gable) a Scarlett O'Hara (Vivien Leigh) em E Tudo o Vento Levou (Victor Fleming, 1939). Às vezes basta um nome para nos despertar reminiscências cinéfilas. "Stella!", gritava Stanley Kowalski (Marlon Brando) em Um Eléctrico Chamado Desejo (Elia Kazan, 1951). "Está aqui o Johnnie!", bradava Jack Torrance (Jack Nicholson) no repulsivo Shining (Stanley Kubrick, 1980). "A mãe é sempre a melhor amiga de um rapaz", advertia Norman Bates (Anthony Perkins) em Psico (Alfred Hitchcock, 1960) - e ele lá saberia porquê. Ficou célebre outra advertência: a de Margo Channing (Bette Davis) em Eva (Joseph L. Mankiewicz, 1950): "Apertem os cintos de segurança. Esta vai ser uma noite turbulenta." Já para não falar do aviso feito por Michael Corleone (Al Pacino) ao irmão Fredo: "Mantém os amigos perto de ti e os inimigos ainda mais perto." Todos nos lembramos desta frase, do filme O Padrinho II (Francis Ford Coppola, 1974). Ou de outra, no Padrinho original (Coppola, 1972), proferida por Vito Corleone (Brando), pai de Michael: "Vou fazer-lhe uma proposta que ele não pode recusar."

Às vezes a frase incorpora-se no imaginário popular devido ao impacto de uma cena. Foi o caso da pergunta "Estás a falar comigo?", formulada por Travis Bickle (Robert de Niro) a si próprio em Taxi Driver (Martin Scorsese, 1976). Ou do fabuloso remate de Quanto mais Quente Melhor (Billy Wilder, 1959): "Ninguém é perfeito." Mas talvez a frase mais célebre do cinema seja afinal um simples apelido, ao qual se juntou um nome próprio, em jeito de apresentação: "Bond, James Bond." Dita pelo próprio (Sean Connery) em O Agente Secreto 007 (Terence Young, 1962). E nunca mais ninguém esqueceu.

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