AS FRASES DA SEMANA

O novo cardeal português no Vaticano iniciou a semana a dizer que "a mulher deve ficar em casa". Marinho Pinto também se destacou por afirmar que "qualquer grande contribuinte em Portugal só paga impostos se quiser".
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"A mulher deve poder ficar em casa, ou, se trabalhar fora, num horário reduzido, de maneira que possa aplicar-se naquilo em que a sua função é essencial, que é a educação dos filhos."

D. Manuel M. de Castro, novo cardeal (Correio da Manhã, 17-02-2012)

"A ideia de que maternidade, a natalidade e a fecundidade são problema das mulheres e que as mulheres têm que se comportar de uma forma diferente, é uma estupidez, é quase racismo, é, pelo menos, anti-feminismo."

António Barreto (Conferência "Nascer em Portugal", 17-02-2012)

"Os betinhos e as betinhas de Lisboa que integram este Governo talvez ainda não tenham percebido que estão a mexer com coisas muito sérias."

António Marinho Pinto (Lusa, 17-02-2012)

"Estaremos em condições de reduzir estruturalmente o desemprego quando a receita socialista deixar de toldar a mente dos governantes."

Pedro Passos Coelho (Debate quinzenal na AR, 17-02-2012)

"O seu seguidismo à senhora Merkel está a enterrar o país. O senhor governa há oito meses. De uma vez por todas, assuma os resultados da sua política."

António José Seguro, dirigindo-se ao primeiro-ministro (Debate quinzenal na AR, 17-02-2012)

"Se o Partido Socialista estivesse neste momento no Governo, 95 por cento das decisões eram rigorosamente iguais."

Marques Mendes (Apresentação do livro "GENEPSD - Contributos para uma Social Democracia Portuguesa", 17-02-2012)

"Exige-se ao Presidente [da República] que dê a cara, sem meter o rabo entre as pernas, no apoio ou na crítica."

José Eduardo Moniz (Correio da Manhã, 18-02-2012)

"É mais cómodo o Estado ter cá chineses do que um alemão aos gritos."

Carlos Monjardino (i, 18-02-2012)

"Estou teso mas feliz."

Alberto João Jardim, (carnaval da Madeira, 19-02-2012)

"É uma má moda a do 'tiro ao Cavaco', que vem até das 'tias' de Cascais."

Marcelo Rebelo de Sousa (TVI, 19-02-2012)

"O grande problema é que os portugueses esperavam de Cavaco Silva mais do que aquilo que ele pode dar."

António Capucho (Correio da Manhã, 19-02-2012)

"O Governo, entregue a si próprio, terá tendência para cortes excessivos."

Mira Amaral (Diário de Notícias, 19-02-2012)

"Não sei quanto vou ganhar [como presidente do conselho geral e de supervisão da EDP]."

Eduardo Catroga (Público, 20-02-2012)

"O senhor ministro [da Economia] ou evita a revolta social no setor ou será responsável por ela."

Albano Ribeiro, presidente do Sindicato da Construção de Portugal (21-02-2012)

"O ex-diretor de informação, João Barreiros, disse-me que [a suspensão de 'Este Tempo'] tinha sido por causa da crónica do Pedro Rosa Mendes sobre Angola."

Ricardo Alexandre (Comissão para a Ética, a Cidadania e a Comunicação, na Assembleia da República, 21-02-2012)

"O que está a ser feito à Grécia é verdadeiramente um teste para ver quanto é que um povo aguenta, quantos furos tem o cinto. (...). Estão a testar a capacidade de sofrimento social de um país (...) porque há outros em fila de espera e Portugal é o seguinte

Miguel Portas (Diário de Notícias, 22-02-2012)

"Os funcionários públicos não ganham muito, são é muitos. Baixar-lhes os salários não resolve o problema. É pôr uma cinta, não reduz a gordura, não faz dieta, limita-se a apertar a gordura."

João César das Neves (22-02-2012)

"Mesmo que tenham sido momentos infelizes, fica mal achincalhá-lo [Cavaco Silva]. É mau para o país e para a República. Estou à vontade para dizer isto porque o defrontei."

Manuel Alegre (22-02-2012)

"[4-0 foi] um resultado mentiroso, dos jogos mais mentirosos que vi na minha vida."

Vítor Pereira (após a derrota do FC Porto contra o Manchester City, 22-02-2012)

"Naturalmente que a decisão deste ano [não dar tolerância de ponto no Carnaval] no próximo ano se repetirá. Mas não passa pela cabeça de ninguém que um Governo que tem coerência, uma linha orientadora e um dominador comum andasse a saltitar de ano para ano."

Miguel Relvas (TVI24, 22-02-2012)

"Portugal é um velho país, não vai morrer realmente como o Titanic e também espero que a Europa, onde nós entrámos, pensámos que enfim estávamos numa casa rica, uma casa dos outros, que não precisávamos de nos preocupar no futuro, que também não tenha esse destino que se começa a desenhar no horizonte."

Eduardo Lourenço (23-02-2012)

"Penso que Portugal e alguns países vão necessitar de novo resgate por causa da recessão. A Europa está em abrandamento económico e a caminhar para uma recessão e estas coisas demoram normalmente entre dois a três trimestres."

Robert Mundell, Nobel da Economia e também considerado "pai do euro (palestra em Macau, 23-02-2012)

"Qualquer grande contribuinte em Portugal só paga impostos se quiser, de impugnação em impugnação, as leis têm todas as insuficiências para impedir que pague impostos."

Marinho Pinto (23-02-2012)

"Estou completamente satisfeito [com o acórdão do Tribunal da Relação]. É mais uma vitória para as vítimas."

Miguel Matias, advogado da Casa Pia (23-02-2012)

"Não vou ceder um milímetro em relação à luta pela defesa da minha inocência. Faço-o por mim e também por todos os portugueses que não merecem viver com uma justiça que atua assim."

Carlos Cruz, em reação ao acórdão proferido pelo Tribunal da Relação (Lusa, 23-02-2012)

"[Os responsáveis da troika] vêm aqui cumprir uma missão e essa missão não é ajudar Portugal mas ajudar os mercados."

Arménio Santos, da CGTP (23-02-2012)

"Portugal, que muitos analistas acreditam que é o próximo na linha depois da Grécia para outro resgate, não vai precisar de ser resgatado outra vez."

Mário Draghi, presidente do Banco Central Europeu (Wall Street Journal, 23-02-2012)

"Nós não vamos voltar aos mercados tão depressa e precisamos, durante algum tempo, ainda de ir aumentando a dívida. Eu acredito que lá para o outono vamos ter que o fazer [pedir mais dinheiro à troika] e mal de nós se isso não acontecer."

Silva Lopes (24-02-2012)

"[Cavaco Silva] é o nosso Presidente, para os bons e maus momentos. Fechar-se em Belém era assumir o ónus de uma derrota, o que não deve fazer."

Ângelo Correia (Sol, 24-02-2012)

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