Aos 24 anos Taylor Swift está obcecada pelos anos 1980
Numa manhã de setembro, dezenas de jornalistas de toda a Europa encontram-se num hotel de cinco estrelas, bem no centro de Londres, para ouvir parte do novo álbum de Taylor Swift, 1989, que só hoje chega às lojas. O secretismo é muito e as medidas de segurança impostas são pesadas. Telemóveis, tablets e qualquer outro aparelho eletrónico tem de ser deixado à porta da sala onde tudo seria revelado. Obrigatória é também a assinatura de um acordo que compromete todos os presentes a não revelarem o que ali se iria ouvir até ao dia de lançamento do disco. Mas, mesmo assim, 1989, o álbum com que Taylor Swift se impõe definitivamente como uma das maiores cantoras pop da atualidade, chegou à internet sem aviso prévio ou vontade da cantora, que três dias antes do lançamento oficial viu o seu disco ser partilhado, ilegalmente, pela rede digital.
Na sala onde a imprensa teve direito a ouvir cinco novas canções de 1989 a única pessoa que tinha consigo um telemóvel era a própria Taylor Swift, já que até àquela data o álbum só podia ouvir-se através do iPhone pessoal da cantora.
Mas antes de ligar o telemóvel às colunas de som, a norte-americana salientou que este é o seu "primeiro álbum pop oficial". Não enganou ninguém. Longe estão os tempos em que Taylor Swift era "apenas" a maior voz da música country da sua geração. Red (2012), o álbum antecessor deste 1989 (referência ao seu ano de nascimento), já fazia uma transição para a nova Taylor Swift, mas agora tudo mudou (quase) radicalmente.