Costa e Marcelo solidários com Marrocos. Líderes mundiais prontos para ajudar

O primeiro-ministro português mostrou-se solidário com o país "vizinho" do norte de África, que foi abalado por um sismo na noite de sexta-feira. Líderes mundiais solidários com os marroquinos.
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O primeiro-ministro, António Costa, disse este sábado que "Portugal está solidário e disponível para apoiar Marrocos", abalado por um forte sismo na sexta-feira à noite, que já causou mais de 800 mortos.

"O sismo da noite passada em Marrocos deixa-nos profundamente consternados e apresentamos as nossas condolências a sua majestade o rei, às famílias vitimadas e a todo o povo marroquino, nosso vizinho", escreveu na rede social X (ex-Twitter).

Já o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, revelou ter enviado ao rei de Marrocos, Mohammed VI, "sentidas condolências e solidariedade pelas inúmeras mortes, feridos e desaparecidos como consequência do sismo que abalou Marrocos".

Numa nota publicada no site oficial da Presidência da República, Marcelo expressou ao chefe de Estado de Marrocos "a solidariedade do povo português num momento tão difícil para as populações das regiões mais afetadas por esta catástrofe natural".

Também o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, recorreu à mesma rede social para lamentar a "terrível notícia" do terramoto em Marrocos, lamentando as "perdas humanas irreparáveis" e manifestando "toda a solidariedade" com o "país amigo e vizinho".

A presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, manifestou solidariedade com Marrocos e ofereceu ajuda ao país africano.

"Os meus pensamentos estão com o povo marroquino face ao terrível terramoto", escreveu Von der Leyen nas redes sociais sobre o sismo de magnitude 6,9 na escala de Richter com epicentro a sudoeste de Marraquexe.

"Os meus pensamentos estão com as famílias das vítimas, com os feridos a quem desejo uma rápida recuperação e com os socorristas que estão a fazer um trabalho admirável", acrescentou.

O Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, descreveu a notícia do "terramoto devastador" em Marrocos como aterradora e disse que a União Europeia (UE) está pronta para ajudar o país do Norte de África.

"Os meus pensamentos estão com todas as pessoas afetadas por esta tragédia e com as equipas de salvamento envolvidas na operação de busca. A UE está pronta a apoiar Marrocos nestes tempos difíceis", afirmou.

A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, também classificou as notícias de Marrocos como devastadoras, "depois de um terramoto que matou centenas de pessoas e deixou muitas outras sem casa".

O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, também disponibilizou a Marrocos "toda a assistência que desejar".

O comissário europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarcic, afirmou que o Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da UE "está a acompanhar de perto a situação".

Lenarcic disse que a UE "está pronta a prestar toda a assistência necessária, se solicitada".

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse estar "devastado" com a notícia do terremoto, acrescentando que "a França está pronta para ajudar com os primeiros socorros".

O primeiro-ministro Pedro Sanchez, da Espanha, vizinho do Estreito de Marrocos, expressou a sua "solidariedade e apoio ao povo de Marrocos na sequência deste terrível terramoto... A Espanha está com as vítimas desta tragédia".

O Reino Unido também prometeu ajudar Marrocos, "de todas as maneiras possíveis". "Estamos prontos para ajudar os nossos amigos marroquinos de todas as maneiras possíveis", escreveu na rede social X o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, James Cleverly, assinalando que o Reino Unido "continua a apoiar" os seus concidadãos que estão em Marrocos.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse que os "pensamentos estão com as vítimas deste terremoto devastador". "Nossas condolências vão para todos os afetados", acrescentou.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, disse que "aprendeu com a dor do trágico custo" do terremoto e destacou "a disposição da Itália em apoiar Marrocos nesta emergência".

O presidente suíço, Alain Berset, expressou suas condolências. O Ministério das Relações Exteriores do país disse que ativou uma célula de crise e está avaliando o envio de ajuda.

O primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, disse que o seu país apoia Marrocos "nestes momentos difíceis".

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, manifestou-se "profundamente entristecido pelas vidas perdidas e pela devastação e prometeu "toda a assistência necessária".

Em comunicado, enviado desde a capital indiana, onde participa na cimeira do G20, Biden disse que os Estados Unidos "estão prontos para dar toda a assistência necessária ao povo marroquino", acrescentando que está "ao lado do amigo Rei Mohammed VI neste momento difícil".

Joe Biden salientou, ainda, o empenho dos Estados Unidos em "garantir que os seus concidadãos estão em segurança" em Marrocos.

A União Africana enviou condolências ao rei de Marrocos, ao povo marroquino e às famílias das vítimas do forte sismo que se registou na sexta-feira à noite e que já causou pelo menos 632 mortos.

"Tomei conhecimento, com grande pesar, das trágicas consequências do terramoto que atingiu o reino de Marrocos", escreveu na rede social X (ex-Twitter) Mussa Faki Mahamat, presidente da Comissão da União Africana (secretariado da organização), enviando "sinceras condolências a sua majestade o rei Mohammed VI, ao povo marroquino e às famílias das vítimas".

Os líderes da Rússia e da Ucrânia também expressaram as suas condolências às vítimas do sismo.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, expressou suas "mais profundas condolências a Sua Majestade o Rei Mohammed VI e a todos os marroquinos pelas vidas perdidas no horrível terremoto". "A Ucrânia é solidária com Marrocos durante este período trágico", disse nas redes sociais.

Já o presidente russo, Vladimir Putin, expressou sentimentos semelhantes e, numa mensagem ao rei de Marrocos, disse: "Compartilhamos a dor e o luto do amigo povo marroquino."

A Turquia expressou condolências a Marrocos pelas vítimas do forte sismo. "Transmito os meus desejos de recuperação a todo o povo marroquino afetado pela catástrofe do terramoto em Marrocos, um país amigo e irmão", escreveu o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, nas redes sociais.

"Estaremos ao lado dos nossos irmãos e irmãs marroquinos na medida das nossas capacidades", acrescentou Erdogan a partir de Nova Deli, onde participa na cimeira do G20.

A Turquia foi também atingida por um forte terramoto de magnitude 7,8 em fevereiro, que matou mais de 50 mil pessoas e provocou milhões de desalojados no sudeste do país. Dezenas de países enviaram equipas de salvamento para a Turquia para tentar encontrar sobreviventes sob os escombros.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros turco também emitiu uma declaração de condolências, afirmando estar "profundamente triste" com a notícia do terramoto.

"A Turquia está pronta, como sempre, a fornecer todas as formas de apoio para curar as feridas" de Marrocos, afirmou o ministério, citado pela agência espanhola EFE.

O Papa Francisco expressou, num telegrama enviado para Marrocos, a sua "profunda solidariedade" aos marroquinos.

"O Papa exprime a sua profunda solidariedade com aqueles que são atingidos na carne e no coração por esta tragédia", escreveu, em nome do líder da Igreja Católica, o secretário de Estado e "número 2" do Vaticano, Pietro Parolin.

Na mensagem, escrita em francês (idioma falado em Marrocos) e enviada às autoridades locais, Francisco pede a Deus que "apoie os marroquinos nesta prova e ofereça o seu encorajamento às autoridades civis e aos serviços de salvamento" e "reza pelo descanso dos mortos, pela cura dos feridos e pelo consolo dos que choram a perda de entes queridos e dos seus lares".

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) ofereceu a sua solidariedade a Marrocos, parceiro de Portugal na candidatura à organização do Mundial 2030 juntamente com a Espanha.

"A FPF lamenta profundamente e envia as mais sentidas condolências a Marrocos e todos os afetados pelo terrível terramoto desta noite", lê-se no comunicado do organismo federativo.

"Pais hospitaleiro, pleno de energia e alegria, Marrocos tem sido parceiro de Portugal e de Espanha na construção de uma bonita candidatura que pretendeu desde o início juntar África e a Europa. Ver uma tragédia desta dimensão assolar os nossos amigos é para nós motivo de enorme choque e tristeza", prosseguiu a FPF.

Nesse sentido, e em resposta aos danos provocados pelo terramoto, que foi também sentido em Espanha e Portugal, a FPF reiterou a sua solidariedade.

"Oferecendo a nossa solidariedade, em palavras mas também em todas as iniciativas que possam mitigar a vossa dor, deixo um sentido abraço português a Marrocos", rematou a FPF.

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