Antepassado do homem é a descoberta do ano

Descoberta do mais antigo antepassado conhecido do homem lidera lista da revista, que integra a detecção de pulsares ou de água na Lua.<br />
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A identificação do Ardipithecus ramidus, uma espécie de hominídeo que viveu há 4,4 milhões de anos na actual Etiópia e conhecido por "Ardi", lidera a lista das dez principais descobertas do ano eleitas pela revista Science.

Os seus restos fossilizados precedem em mais de um milhão de anos os de "Lucy", o mais antigo esqueleto parcial conhecido de um hominídeo e aproximam os investigadores do último antepassado comum a humanos e chimpanzés.

Os outros nove grandes avanços científicos do ano, segundo a Science, foram: a detecção de pulsars pelo Fermi, o telescópio espacial de raios gama da NASA; o recurso a rapamicina, com a qual os investigadores constataram que mexendo numa via essencial de sinalização podiam agir sobre a duração da vida de ratinhos; a utilização de grafeno, camadas muito condutoras de átomos de carbono, para fabricar sistemas electrónicos experimentais; receptor de ácido abscísico (ABA) nas plantas, para as ajudar a sobreviver às secas; o acelerador linear de partículas de Stanford apresentou o primeiro laser de raios X do mundo; regresso da terapia genética; reprodução do comportamento dos "monopólos magnéticos" com materiais cristalinos chamados "vidros de spin"; a LCROSS, sonda da NASA, encontrou água na Lua; e a reparação do telescópio Hubble, em Maio.

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