Como enfrentar a chuva com congelação? Andar como um pinguim
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) explicou que, a 27 de fevereiro, o continente português viu um fenómeno que não é. de todo, frequente em Portugal: chuva com congelação. O fenómeno, que é mais comum nos EUA e no Canadá, está também previsto para o Reino Unido, onde não acontece desde 2010.
O IPMA deu uma explicação sobre o que acontece: "Esta situação ocorre quando num local existe junto à superfície uma massa de ar frio (e com temperaturas abaixo de 0 °C) e sobre esse local se aproxima uma superfície frontal quente que origina precipitação, e que apresenta temperaturas mais elevadas (e acima de 0 °C) em níveis superiores". Assim, e numa explicação mais geral dada também pelo organismo, o fenómeno consiste na congelação de precipitação que ocorre na forma liquida sobre estruturas que se encontram a temperaturas negativas, como telhados ou árvores.
O Huffington Post, referindo-se ao que está prestes a atingir o Reino Unido, dá basicamente a mesma explicação, dizendo que é um fenómeno em que um tipo de precipitação líquida cai na forma de gotículas muito frias até atingirem uma superfície também fria. Aí, acabam por congelar mais ou menos instantaneamente.
A chuva com congelação acaba por formar uma camada de gelo que tende a ser muito transparente e escorregadia. O resultado é uma superfície muito perigosa para peões, condutores, ciclistas, e qualquer um, independentemente da forma, que tente viajar ou deslocar-se.
Solução é andar como um pinguim
Como evitar acidentes nas superfícies perigosas criadas pela chuva com congelação? Segundo instituições canadianas, que são muito familiares com a situação, a solução é ficar em casa ou andar como um pinguim, como explicam vários tweets, imagens e até um vídeo.
As pessoas são aconselhadas a mudarem um pouco a forma de andar e manter o centro de gravidade na perna da frente. "Tente pensar em si como um pinguim e estará bem", refere um tweet acompanhado por uma imagem explicativa.