Análises confirmam doping de Astarloza antes do Tour

“O ciclista Mikel Astarloza recebeu ao meio dia o resultado da contra-análise da amostra B do controlo antidopagem efectuado a 26 de Junho de 2009, sendo classificado como ‘não negativo’”, anunciou a equipa Euskaltel Euskadi, criticando o facto de esta informação “ter sido filtrada para os meios de comunicação há uns quantos dias”.

O corredor espanhol está suspenso preventivamente desde 31 de Julho, dia em que recebeu a notificação da União Ciclista Internacional (UCI) informando-o de que as análises à amostra A, efectuadas no laboratório de Madrid, detectaram EPO. Confirmado o teste positivo, o processo segue para alçada disciplinar da Real Federação Espanhola de Ciclismo (RFEC), cuja decisão é passível de recurso até ao Tribunal Arbitral do Desporto. O ciclista está sujeito a uma suspensão mínima de dois anos.

“A equipa confia na inocência de Mikel Astarloza e colocou este assunto nas mãos dos seus advogados e técnicos para demonstrar que o ciclista é inocente. Como é lógico, a Euskaltel Euskadi seguirá as normas vigentes nestes casos tanto ao nível da UCI como federativo. Por sua vez, defenderá o dano causado tanto ao ciclista como à própria formação”; vincou a equipa no comunicado.

Já antes da contra-análise os responsáveis da equipa basca disse acreditar na inocência do corredor e não no resultado do controlo. A posição mentem-se. “A equipa apoia totalmente o corredor, não o vamos sancionais por estamos certos que não tomou qualquer produto proibido. As análises não são fiáveis”, afirmou o director desportivo das Euskaltel Euskadi, Gorka Gerrikagoitia, a vários jornalistas, incluindo um da AFP, antes da partida para a 11ª etapa da Volta à Espanha, que decorre nesta altura.