Alternativa é recurso a unidades privadas

"Para quem tem dinheiro a solução é ir ao privado", lamenta Sérgio Esperança, presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM). O sindicalista admite que as dificuldades de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no Algarve, durante o Verão, empurram os utentes para as unidades privadas que existem na região.
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E são muitas: o grupo HPP tem dois hospitais, um em Lagos e outro em Faro; o Hospital Particular do Algarve tem um centro no Alvor, perto de Portimão, outro em Lagos e outro em Faro. Nos hospitais de grupo HPP, por exemplo, cerca de 20% dos utentes são estrangeiros, mas os restantes são portugueses.

A afluência dispara no Verão, quando o Algarve se enche de turistas e a população presente quase quadriplica. Uma afluência que causa "longas horas de espera" nos serviço do SNS e que leva as pessoas a procurem as unidades privadas, insiste Sérgio Esperança. Uma alternativa que só é válida para os utentes que têm seguro de saúde ou a possibilidade de pagar para serem atendidos.

Há ainda planos, por parte de outros grupos de saúde privados, para investir na região. O Grupo Trofa Saúde vai abrir uma unidade em Albufeira, e há planos para pelo menos um novo hospital em Faro.

Por outro lado, existem unidades, como o Family Medical Centre, na Quinta do Lobo - fundada e gerida por médicos estrangeiros -, que têm como destinatários-alvo os turistas e os residentes estrangeiros no Algarve.

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