Viseu Uma funcionária da creche Pinhobrinca foi ontem agredida pelo pai de um a criança. A equipa da Escola Segura da PSP de Viseu já reforçou o patrulhamento à creche que foi investigada pela Segurança Social, na sequência das denúncias de alguns pais que davam conta de maus tratos às crianças. A Segurança Social remeteu a informação apurada ao Ministério Público que está a investigar..Segundo contou ao DN fonte policial, a funcionária da Pinhobrinca foi agredida, na manhã de ontem, "quando saía de um café e se dirigia para a creche". O autor da agressão "foi identificado e será, aparentemente, pai de uma das crianças que foi retirada da creche", disse a fonte. A funcionária "formalizou uma queixa", situação que levou a PSP a realizar "patrulhas, de meia em meia hora à creche", que funciona das 6:00 à meia-noite, concluiu a fonte..Na semana passada 15 crianças foram retiradas da Pinhobrinca pelos pais, e um deles denunciou à Segurança Social , "de forma verbal", que as crianças eram mal tratadas, o que levou a uma investigação. Queixas sobre a comida, actividades que não eram prestadas e crianças "fechadas em armários" constavam do rol de acusações e fizeram um conjunto de pais retirar os filhos do jardim de infância. As denúncias terão partido de duas funcionárias que entretanto deixaram a creche. .Em comunicado a Segurança Social reconheceu as queixas e confirmou as inspecções. Na nota, assinada pelo director distrital, a segurança social garantia que a creche, "de carácter lucrativo, está bem equipada e dispõe de projecto pedagógico". Manuel João Dias remeteu a informação apurada, em duas avaliações feitas ao estabelecimento, ao Ministério Publico para que este tome "a atitude que julgar mais conveniente" e não decretou o encerramento da instituição. Fonte oficial confirmou que a Segurança Social tem poderes para decretar o encerramento compulsivo da creche e reconheceu que "se houvesse indícios de qualquer situação anormal teríamos agido imediatamente"..Tânia Oliveira, a directora técnica da creche Pinhobrinca , que recebe 27 crianças e cobra 220 euros mensais, não esteve ontem disponível para prestar declarações.