Adeus, Don Draper. 'Mad Men' despede-se em abril
"Não consigo explicar o sucesso da série. Mas a verdade é que, quando começámos, existia um paralelismo entre o mundo da trama - o início da década de 1960, o pós-Eisen-hower na política, cultura e sociedade norte-americana, a ascensão de John F. Kennedy - e o início da era Obama na vida real. Ninguém conseguiria prever isso. Mas aconteceu." A teoria de Jon Hamm é uma de várias que podem explicar o êxito de Mad Men, que reúne consenso do público e da crítica. Agora, a série de drama sobre o mundo publicitário de Nova Iorque na década de 1960, na qual dá vida a Don Draper, já tem o adeus marcado: a segunda parte da sétima e última temporada estreia-se a 5 de abril nos EUA com os sete episódios finais.
Para o último adeus, surpresas não faltam. "Todos os episódios da segunda parte parecem o último da série", contou o criador Matthew Weiner. Já a estrela principal da série, que elevou o seu nome aos quatro cantos do mundo com este papel, adiantou que "há muitas surpresas" no adeus a Mad Men e, sobre o final do "seu" Don - que vai deixar saudades aos fãs, de cigarro na mão e um Old Fashioned, o seu cocktail preferido, na outra, disse: "Bom, eu morro. Acho que posso dizer isso. O Matthew não vai chatear-se comigo. E cedo, eu morro cedo", disse entre risos, deixando no ar a dúvida sobre se estaria a falar a sério.
O final da série vai mostrar como será a vida na empresa publicitária Sterling Cooper & Partners depois de ter sido vendida à rival McCann Erickson e após a morte do fundador Bert Cooper, dois acontecimentos que marcaram o final da primeira parte. Com sete temporadas e uma média de dois milhões de espectadores nos EUA, Mad Men conseguiu acumular 15 Emmys e quatro Globos de Ouro. Por cá, ainda não existe data de estreia da sétima temporada, quer na RTP2, quer na Fox.