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Acções e juros vão ficar isentos do imposto extraordinário
Na prática, isto significa que serão afectados apenas os rendimentos de
trabalho e pensões (e rendimentos prediais). E que os dividendos, juros
de aplicações financeiras e até as mais-valias, que o ministro Vítor
Gaspar chegou a admitir que poderiam ser incluídos, ficarão de fora.
Segundo apurou o DN, Passos Coelho tentou que todos estes rendimentos fossem abrangidos pela nova medida de austeridade - tendo sido travado pelas Finanças. A justificação é de ordem técnica (uma possível inconstitucionalidade), mas também de ordem financeira - nomeadamente a hipótese de fuga de capitais e fragilização adicional do sistema financeiro português, num momento já por si muito delicado.