O FC Porto ganhou uma com os jogadores no relvado parecendo que estavam "a ver pela televisão", tal foi a emoção em 2003, na final de Sevilha frente ao Celtic (3-2 após prolongamento). O Benfica e o Sporting perderam, cada um, a sua final. Hoje, em Istambul, Shaktar e Werder Bremen (Hugo Almeida e Diego, castigados) encerram a Taça UEFA (19.45, RTP), que já foi Taça das Cidades com Feira. Para o ano, há Liga Europa..Para já, as memórias da Taça UEFA ainda estão frescas - o cadáver ainda nem é cadáver, só hoje à noite, com Bremen ou Shaktar vencedores, o será. E talvez por isso a UEFA tenha falado com um dos protagonistas de uma das finais mais épicas (pelo menos dos últimos anos): Vítor Baía. O mais titulado jogador da história do futebol (29 troféus entre FC Porto - sobretudo - e Barcelona) recorda a final de Sevilha, em 2003, decidida por Derlei para o FC Porto a cinco minutos do final do prolongamento.."Naquele dia sentimos que estávamos a escrever história, quase como se tivéssemos visto na televisão. Foi um sonho ajudar o FC Porto a conquistar um troféu europeu. Significou muito para aquela geração de jogadores", recupera o ex-guarda-redes e agora director de relações externas dos dragões..Para isso, contribuiu Derlei, decisivo a confirmar um resultado que o FC Porto foi sempre liderando. "A incerteza quanto ao resultado durou até ao fim do prolongamento, apesar do nosso terceiro golo", relembra..E marcar primeiro, segundo explicou a UEFA num especial final de Istambul, é primordial: apenas o Sporting, em 2005, saiu na frente e acabou derrotado (de 1-0 para o 1-3 final a favor do CSKA de Moscovo, em Alvalade)..Esta é uma das curiosidades de uma prova criada em 1955 como Taça das Cidades com Feira, que depois passou a Taça UEFA (1971/72) e que, amanhã, já era - em 2009, num formato decalcado da Liga dos Campeões, chamar-se-á Liga Europa. Para a história desta competição ficará o ex-técnico do Benfica, Giovanni Trapattoni, que ganhou três troféus (duas na Juventus, uma no Inter de Milão).