A segunda vida do 'Honda CR-V' com ajuda de um diesel fantástico

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A Honda tardou em introduzir motorizações diesel nas suas gamas, mas quando o fez, o resultado foi irrepreensível.

Depois de uma solução de recurso, de um motor Izusu (utilizado no Civic), o construtor desvendou o seu primeiro "verdadeiro" diesel. Estreado no Accord, o 2.2i-CTDi foi, de imediato classificado como um dos melhores blocos do tipo, destacando-se pela potência, equilíbrio e ausência de vibrações ou ruído.

Atendendo à crescente procura deste tipo de propulsores no mercado europeu, seria, por isso, um "crime" restringir a sua utilização a um único modelo. A sua chegada à gama CR-V, até aqui apenas disponível na versão 2.0 DOHC i-VTEC a gasolina, não será uma lança em África... mas, na Europa, é de certeza. E embora o construtor continue a acentuar que o CR-V não é um verdadeiro todo-o-terreno, mas um SUV, a verdade é que, com este motor a diesel, ficou lá muito perto.

Ao motor, a Honda acrescentou ao CR-V um sistema 4WD real-time melhorado - respondendo mais rapidamente e melhor em aceleração, permitindo encarar com à-vontade terrenos muito escorregadios - e sistema de travagem revisto, além de ter renovado por completo a decoração interior e design do painel de intrumentos.

Ao volante, o CR-V 2.2i-CTDi impressiona pela linearidade e capacidade de resposta. O notável binário de 340 Nm às 2000 rpm dispena o recurso constante à caixa e o silêncio é assombroso, tornando- -se difícil detectar que o combustível utilizado é o gasóleo. O 4WD real-time actua sempre que uma das rodas traseiras denote tendência para escorregar .

Disponível nos níveis ES e Executive, com caixa manual de seis velocidades, o CR-V 2.2 i-CTDi está à venda, respectivamente por 39 900 e 41 000 euros

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