A nova Tate num minuto

Sabia que a Switch House tem um magnífico terraço sobre Londres? E que não há autores portugueses expostos apesar de estarem na coleção?
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Mecenato
O novo edifício custou 260 milhões de libras (cerca de 330 milhões de euros), bem mais do que a previsão inicial de 215 milhões. O governo britânico e as autoridades locais suportaram cerca de um quarto do custo. Filantropos como John Studzinski (que ofereceu seis milhões), fundações e mecenas de bolsos largos como Eyal Ofer, o Sultão de Omã ou Elizabeth Murdoch cobriram parte do orçamento restante.

Museu com vista
No topo do edifício da Switch House, um terraço aberto oferece uma vista espetacular - de 360 graus - sobre a metrópole londrina. Uma vista panorâmica sobre o Rio Tamisa, a catedral de São Paulo e as torres da City, do outro lado do rio. Ou também uma oportunidade para bisbilhotar os apartamentos de luxo e os escritórios de vidro que nos últimos anos cresceram em redor da Tate Modern, na margem sul.

Arte ao vivo
Os três reservatórios de combustível da antiga central elétrica de Bankside foram convertidos em áreas enormes subterrâneas ("The Tanks"), no piso 0 do novo edifício. Estes "tanques" serão aproveitados sobretudo para instalações vídeo, esculturas interativas e trabalhos que combinem luz, som e filme. O Tanque Sul tem sempre exibições de arte ao vivo, em geral dramatizações de peças da coleção do museu.

Em português
A lista de aquisições da Tate inclui várias obras de artistas portugueses como Vieira da Silva, Julião Sarmento, Cabrita Reis, João Maria Gusmão/Pedro Paiva, João Pedro Vale ou Helena Almeida, mas nenhuma está em exposição (Paula Rego é descrita como "pintora britânica, nascida em Portugal"). Um quadro do moçambicano Malangatana ocupa lugar de destaque numa sala temática intitulada "Guerra Civil".

Galácticos
A extensão da Switch House foi desenhada pelo gabinete Herzog & de Meuron, de Basileia. Esta firma, fundada em 1978 pelos "galácticos" da arquitetura Jacques Herzog e Pierre de Meuron, recebeu o Prémio Pritzker em 2001. Herzog & de Meuron desenharam inúmeros museus, os novos estádios de Munique e Pequim e a conversão do estádio do Chelsea, que aguarda aprovação.

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