A maldição das três guinés
Guiné-Bissau
Desde a independência de Portugal, em 1974, a Guiné-Bissau tem vivido ao ritmo de golpes de Estado e de cenas de violência motivada por conflitos étnicos, tráfico de droga ou projectos pessoais de poder. Nos anos 1990, o país mergulhou numa guerra civil. Em Março desde ano, o Presidente Nino Vieira foi assassinado, abrindo uma crise que terminou em Agosto com a eleição de Malam Bacai Sanhá.
Guiné-Conacri
Quando se tornou independente em 1956, a antiga colónia francesa tornou-se num dos Estados comunistas em África. Em 1984, Lassana Conté chegou à presidência, onde ficou até Dezembro de 2008. Apesar da pobreza, da corrupção, das tensões étnicas, a Guiné-Conacri foi poupada à guerra que atingiu os seus vizinhos, Serra Leoa e Libéria. A morte de Conté deixou um vazio que continua por preencher.
Guiné Equatorial
A antiga colónia espanhola, tornada independente em 1968, foi governada desde então por dois homens, da mesma família. Francisco Nguema e Obiang Nguema (o filho) estão na lista dos líderes mundiais mais corruptos e que mais desrespeitam os direitos humanos. Depois da alegada fraude nas eleições de 1996, a oposição tentou um golpe de Estado, sem sucesso, e formou um governo no exílio.