À frente de um centro de investigação da maior instituição de investigação aplicada da Europa está Liliana Ferreira, uma portuense licenciada em matemática aplicada e doutorada em engenharia informática..Com 75 centros de investigação na Alemanha - o país de origem -, a Fraunhofer tem cerca de 30 mil trabalhadores e um orçamento anual de 2,3 mil milhões de euros. A sua missão é levar a tecnologia à indústria, de maneira a transferir o seu "conhecimento para a realidade prática para resolver problemas reais", sendo a sustentabilidade um deles, explica a gestora..Já em Portugal, a empresa tem dois centros de investigação: o AICOS, em colaboração com a Universidade do Porto e cujo foco é "o estudo e a compreensão da pessoa como um todo" e o AWAM, em colaboração com a Universidade de Évora e a Universidade de Trás-os-Montes e que se dedica às áreas da agricultura, da gestão dos recursos hídricos e da energia..Ambos têm na sustentabilidade uma base para o seu trabalho, quer seja na hora de investigar e produzir ou de trabalhar com clientes. Sabendo que a maior parte do consumo hídrico mundial está concentrado na área da agricultura e das grandes indústrias, a Fraunhofer acredita na criação de tecnologias que permitam uma redução dos recursos que está o futuro..Além disso, a empresa também aposta naquilo a que chama "sustentabilidade de operações", ou seja, no garante do bem-estar dos trabalhadores. Até agora, tem estado a implementar soluções que reduzam os riscos a que estes estão expostos e a apelar a que o trabalhador reporte caso sinta que está numa condição de risco ou de falta de segurança..Para saber mais sobre esta empresa que caminha para inovar no campo da sustentabilidade, veja o vídeo acima ou oiça o podcast "Ser Sustentável".