A história do casal lisboeta que criou a mais famosa entrada à mesa dos portugueses
Em 1963 era apenas uma pequena queijaria que produzia queijo fresco em Loures, para vender na capital. Mas a dedicação, o amor e carinho que dedicaram ao negócio de família levou o humilde projeto de Carlos e Ludovina Duarte ao resto do país. Surgiu assim a Montiqueijo, que foi o primeiro produtor de queijo fresco de vaca Continente.
De facto, há muito tempo que os queijinhos frescos de vaca Continente são uma das entradas preferidas à mesa dos portugueses. Com uma textura suave, mas firme, são naturalmente ricos em cálcio. Mas o que é que está na base do seu sabor, que delicia miúdos e graúdos?
Graças à produção própria de leite, garantem o controlo do fabrico do queijo desde a matéria-prima - uma das chaves para a qualidade do queijo fresco de vaca Continente, de origem 100% portuguesa.
Os deliciosos queijos frescos de vaca Continente resultam da separação parcial do soro de leite, que foi coagulado pela ação física do coalho.
Após a coagulação, a massa do queijo é cortada, colocada em formas para escorrer algum do soro e se formar o queijo, que é arrefecido de imediato. Estes queijos não sofrem maturação, logo devem ser consumidos em poucos dias, após o seu fabrico.
Preocupação ambiental
Os queijinhos frescos de vaca Continente que voam do prato no momento em que chegam à mesa destacam-se não só pelo seu sabor, mas também pelas excelentes parcerias com os seus produtores. Esta parceria permitiu retirar o cincho (molde onde se aperta o queijo), reduzindo a utilização de plástico em mais de 14 toneladas anuais.